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01 de novembro de 2017
Governo Federal, estados e municípios vão intensificar prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis

Governo Federal, estados e municípios vão intensificar prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis

Para conter o avanço da sífilis no país, Governo Federal, estados e municípios vão intensificar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. A estratégia, chamada de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção, foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Municípios terão R$ 200 milhões garantidos no orçamento do Ministério da Saúde por emenda parlamentar. Serão priorizadas 100 cidades que concentram 60% dos casos da doença.

A iniciativa é uma das metas da agenda estratégica para redução da sífilis congênita no país lançada ano passado e que, com a nova ação, foi renovada por mais dois anos. A estratégia, que conta também com a parceira de organismos internacionais, associações e sociedades médicas, prevê que os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) trabalhem de forma integrada para fortalecer diagnóstico, vigilância epidemiológica, tratamento, assistência, pesquisa e comunicação.

Penicilina

O Ministério da Saúde assumiu a compra centralizada da penicilina. Foram destinados R$ 13,5 milhões para a aquisição de 2,5 milhões de ampolas de penicilina benzatina, para o tratamento da sífilis adquirida e em gestantes, além de 450 mil ampolas da penicilina cristalina, para tratar a doença em bebês. A quantidade garantirá o abastecimento da rede pública até 2019.

Acompanhamento

Além de assegurar a penicilina para a ampliação do tratamento, o plano prevê implantação de linhas de cuidado para a sífilis com acompanhamento de crianças expostas a doença e também com intervenção em populações chave, como gays e outros homens que fazem sexo com homens, travestis e profissionais do sexo.

Diagnóstico

Na ampliação e qualificação do diagnóstico, uma das ações do plano é o aumento da testagem, principalmente nas grávidas. Isso porque a identificação ainda no primeiro trimestre da gestação e o tratamento adequado impedem a transmissão da doença da mãe para o bebê.

Qualificação

Já para qualificar a vigilância haverá ampliação dos Comitês para Investigação da Transmissão Vertical e fortalecimento das Salas de Situação em estados e municípios para o monitoramento da situação epidemiológica.

Comunicação

No eixo de pesquisa e comunicação, está prevista a realização de campanhas educativas durante todo o ano e incentivos para desenvolvimento de estudos e pesquisas voltados para o enfrentamento e monitoramento da doença.

Situação epidemiológoca

Todos os tipos de sífilis - adulto, em gestantes e congênita (em bebês) são de notificação obrigatória no país há pelo menos cinco anos. Segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2017, entre 2015 e 2016, a sífilis adquirida teve um aumento de 27,9%; a sífilis em gestantes de 14,7% e a congênita de 4,7%.

Em 2016, foram registrados 87.593 casos de sífilis adquirida em todo o país, com taxa de detecção de 42,5 casos por 100 mil habitantes. Já em gestantes, a taxa de detecção da sífilis foi de 12,4 casos a cada 1.000 nascidos vivos, considerando o total de 37.436 casos da doença.

Com relação à sífilis congênita (em bebês), ano passado foram notificados 20.474 casos da doença, uma taxa de incidência de 6,8 por 1.000 nascidos vivos.

Secretaria de saúde
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