28 de novembro de 2017
Brasil aumenta diagnóstico e tratamento para o HIV
Aumento no diagnóstico entre as pessoas que vivem com HIV e no número de pessoas em tratamento são os destaques do Relatório de Monitoramento Clínico do HIV divulgado pelo Ministério da Saúde. O documento demonstra o avanço do país no alcance das metas 90-90-90, no período de 2012 a 2016. De acordo com o documento, estima-se que, em 2016, aproximadamente 830 mil pessoas vivem com HIV no país, dessas, 694 mil (84%) diagnosticadas; 655 mil (79%) vinculadas a algum serviço de saúde; e 563 mil (68%) retidas nos serviços.
A proporção de pessoas vivendo com HIV diagnosticadas (1ª meta) aumentou em 18%, passando de 71%, em 2012, para 84%, em 2016. Ainda com relação aos resultados das metas no país, houve um aumento de 15% na proporção de PVHIV diagnosticadas que estavam em tratamento (de 62% em 2012 para 72% em 2016). Nos primeiros seis meses de 2017, o relatório aponta que quase 35 mil pessoas iniciaram terapia antirretroviral (TARV). Na terceira meta, das pessoas em tratamento antirretroviral, há pelo menos seis meses, em 2016, 91% atingiram supressão viral (carga viral abaixo de 1.000 cópias/mL indicando sucesso no tratamento). Essa proporção é 6% acima da observada em 2012 (85%) e aponta que o país ultrapassou a meta estabelecida.
Lançado pelo segundo ano seguido, o documento Relatório de Monitoramento Clínico do HIV, reúne e analisa as informações dos principais indicadores de monitoramento clínico, atualizados até 30 de junho de 2017. O relatório avalia as metas 90-90-90: (90% das pessoas vivendo com HIV (PVHIV) diagnosticadas; 90% das PVHIV diagnosticadas em terapia antirretroviral (Tarv); e 90% das PVHIV diagnosticadas em TARV (terapia antirretroviral - com supressão viral, até o ano de 2020) para o Brasil, entre 2012 e 2016. As metas foram instituídas, em 2014, pelo Programa das Nações Unidas para Aids (UNAIDS).