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04 de dezembro de 2017
Acidentes com animais peçonhentos aumentam no período chuvoso

Acidentes com animais peçonhentos aumentam no período chuvoso

A aproximação do verão anuncia, também a aproximação de um período chuvoso e, diante disso, é preciso estar atento a um risco: os acidentes com animais peçonhentos. Com o clima chuvoso se percebe, com mais frequência, a presença destes animais em casas e apartamentos, especialmente os localizados próximos às áreas verdes. Escorpiões, aranhas, lacraias e até serpentes costumam buscar locais secos para se proteger das enchentes e acabam se tornando um perigo, especialmente para crianças.

Em 2016, em todo o Brasil, foram registrados 173.687 acidentes com animais peçonhentos, com maior incidência nos meses chuvosos, que começa em novembro e termina em março. Ao todo, 305 pessoas foram vítimas fatais. O animal peçonhento que mais causa acidentes com envenenamento é a serpente surucucu. Em 2016, foram registrados 26.485 casos de acidentes por serpentes peçonhentas e não peçonhentas. Deste total, 524 casos – ou 1,9% do total – foram causados pela surucucu.

Socorro

Em caso de acidentes com animais peçonhentos, é preciso procurar o serviço de saúde mais próximo e o mais rápido possível. Só numa unidade de pronto atendimento – UPA, Hospital ou SAMU -, após a avaliação clínica, o paciente receberá ou não um antiveneno específico. Além de buscar atendimento, a única ação que a pessoa pode fazer é lavar bem o local da picada com água e sabão. Nenhuma outra substância pode ser colocada no local, nem amarrar, porque pode piorar a situação.

Algumas pessoas acreditam que deva-se levar o animal quando for buscar atendimento. Os profissionais dizem que é melhor não perder tempo para buscar assistência tentando capturar o animal, mas se ele for capturado, é relevante levar para ajudar o profissional de saúde a identificar a gravidade do veneno.

Prevenção

Lançada pelo Ministério da Saúde no ano passado, a Cartilha “Orientações para prevenção de acidentes por animais peçonhentos durante e após períodos de enchentes” traz orientações para que as pessoas consigam se prevenir de serem vítimas deste tipo de animais.

As principais recomendações são:

  • Não andar descalço
  • Usar luvas de couro nas atividades rurais e de jardinagem
  • Nunca colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros
  • Não depositar ou acumular material inútil junto à habitação rural, como lixo, entulhos e materiais de construção
  • Controlar o número de roedores existentes na área para evitar a aproximação de serpentes venenosas que se alimentam deles
  • No amanhecer e no entardecer, nos sítios ou nas fazendas, chácaras ou acampamentos, evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins
Secretaria de saúde
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