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01 de dezembro de 2017
OPAS e UNAIDS pedem intensificação dos esforços para prevenção ao HIV

OPAS e UNAIDS pedem intensificação dos esforços para prevenção ao HIV

Um novo relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) mostra que ampliar o acesso a todas as opções de prevenção ao HIV disponíveis atualmente reduziria o número de novos casos do vírus na América Latina e no Caribe – que se mantêm em 120 mil por ano desde 2010. Lançado às vésperas do Dia Mundial da AIDS, o relatório HIV Prevention in the Spotlight - An Analysis from the Perspective of the Health Sector in Latin America and the Caribbean analisa os avanços e os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde para prevenir a transmissão do HIV.

O relatório recomenda levar adiante o enfoque de prevenção combinada, que é baseado em evidência científica, respeitando os direitos humanos e a não-discriminação, incluindo três elementos: a ampla oferta de intervenções biomédicas mais apropriadas aos usuários, a promoção de comportamentos saudáveis e o estabelecimento de ambientes que facilitem o acesso e a adoção de medidas de prevenção. Segundo o relatório e os dados do UNAIDS, a maioria (64%) dos novos casos de HIV ocorrem entre gays e outros homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e seus clientes, mulheres trans, pessoas que injetam drogas e casais que fazem parte desses grupos-chave da população. Além disso, um terço das novas infecções ocorrem em jovens com idade entre 15 e 24 anos.

Métodos de prevenção

Atualmente, existem numerosas opções de prevenção cientificamente comprovadas que os serviços de saúde podem oferecer à população para prevenir a infecção e proteger sua saúde. Entre as recomendações do relatório esta o fornecimento de profilaxia pré-exposição (PrEP) para pessoas que estão em alto risco de contrair HIV e a oferta da profilaxia pós-exposição (PEP) em situações de emergência, incluindo por meio de relação sexual consentida com o(a) parceiro(a) de sorologia desconhecida ou positiva.

O relatório defende a distribuição de preservativos e lubrificantes, a oferta de teste para sífilis ao mesmo tempo em que se oferece o para HIV, bem como o acesso universal ao tratamento, algo que melhora significativamente a saúde das pessoas com HIV e reduz o risco de infecção de seus parceiros. O documento também recomenda a promoção de atividades de divulgação em comunidades lideradas por pares e a prestação de informações e educação sobre saúde sexual.

Secretaria de saúde
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