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26 de janeiro de 2018
Febre amarela: desinformação e desconhecimento tem feito população agredir e matar macacos

Febre amarela: desinformação e desconhecimento tem feito população agredir e matar macacos

O aumento no número e casos de febre amarela tem feito crescer, também, outra triste estatística: a de macacos agredidos e mortos. Somente no Rio de Janeiro, estima-se que centenas tenham morrido e, na maior parte dos casos, a causa não foi o vírus da febre amarela. Além das mortes pela infecção pelo vírus, especialistas revelam que macacos estão sendo mortos pela população que, equivocadamente, acredita que eles podem transmitir febre amarela às pessoas.

A situação, além de triste é grave , já que prejudica tanto a implantação de medidas preventivas pelas autoridades sanitárias, quanto pode levar à extinção de espécies, causando danos a todo o meio ambiente. As mortes por febre amarela somadas àquelas decorrentes de agressões contra os macacos possam levar à extinção de espécies, como aconteceu com o bugio-ruivo, em 2008 e 2009, no Rio Grande do Sul.

Macacos são vítimas, assim como os humanos

Os macacos são tão vítimas quanto os humanos. Mas eles têm, ainda, um papel importante, o de sentinelas. Como eles são sensíveis ao vírus da febre amarela, a morte dos animais pela doença é um alerta aos órgãos de saúde sobre a necessidade de vacinação da população humana nos arredores. Ou seja, eles permitem aos gestores de saúde implantar estratégias preventivas, antes de o vírus atingir populações humana.

É sempre importante lembrar e destacar que a doença não é transmitida do macaco para os humanos. Os macacos, assim como os humanos são hospedeiros do vírus e não reservatórios da doença. Os vírus ficam vivos neles por um período de tempo muito curto. Os mosquitos silvestres são os responsáveis pela transmissão do vírus e por sua manutenção na natureza. Portanto, matar macacos para acabar com o vírus não só é uma estratégia ineficaz, como pode agravar o quadro de risco para a população.

Animais doentes ou mortos

Ao encontrar um macaco morto ou com comportamento estranho, é preciso contatar a secretaria municipal de saúde de sua cidade. Já no caso de maus tratos de macacos é possível denunciar pela Linha verde do Ibama (0800 61 8080) ou pelo e-mail linhaverde.sede@ibama.gov.br, inclusive podem ser encaminhadas fotos e vídeos que auxiliem na identificação do crime e de quem o cometeu.

Secretaria de saúde
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