13 de abril de 2018
OMS e UNICEF lançam novas orientações para promover aleitamento materno
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) publicaram nesta quarta-feira (11/4) uma nova orientação com dez passos para aumentar o apoio ao aleitamento materno nas unidades de saúde que prestam serviços de maternidade e para recém-nascidos. A amamentação de todos os bebês nos primeiros dois anos pode salvar a vida de mais de 820 mil crianças com menos de cinco anos todos os anos.
A publicação Ten Steps to Successful Breastfeeding (“Dez passos para uma amamentação de sucesso”, em português) sustenta a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, lançada em 1991 pela OMS e UNICEF. Essas orientações práticas incentivam novas mães a amamentarem e informa os profissionais de saúde sobre a melhor forma de apoiar o aleitamento materno.
A nova orientação descreve passos práticos que os países devem adotar para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno em unidades que prestam serviços de maternidade e neonatos. Eles fornecem a plataforma imediata do sistema de saúde para ajudar as mães a iniciarem a amamentação na primeira hora após o parto e amamentar exclusivamente por seis meses.
A publicação também orienta como os hospitais podem ter uma política de amamentação escrita, competências das equipes e cuidados pré-natais e pós-parto, entre eles o apoio à amamentação para mães. Também recomenda o uso limitado de substitutos do leite materno, alojamento conjunto, alimentação responsiva, educação dos pais sobre mamadeiras e chupetas e apoio para quando as mães e seus bebês receberem alta hospitalar.
A amamentação é vital para a saúde de uma criança ao longo da vida e reduz os custos para as unidades de saúde, famílias e governos. O aleitamento materno na primeira hora de nascimento protege os recém-nascidos de infecções e salva vidas. Os bebês correm maior risco de morte por diarreia e outras infecções quando são amamentados parcialmente ou não são amamentados. A amamentação também melhora o QI, o desempenho e a frequência escolar, além de estar associada a rendas mais altas na vida adulta. Também reduz o risco de câncer de mama nas mães.