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21 de maio de 2018
Alerta: jovens são mais suscetíveis a modismos do tabagismo

Alerta: jovens são mais suscetíveis a modismos do tabagismo

Antenados, ávidos por novas vivências e experiências e um tanto contestadores e até mesmo rebeldes. Por estas características os jovens são mais vulneráveis e suscetíveis a modismos que podem fazer a saúde deles, como o tabagismo.

Os jovens são mais facilmente atingidos pela imagem do cigarro como “fruto proibido”, como algo faz ele deixar de ser adolescente e se tornar adulto e ainda ser aceito em um grupo. Por isso tudo os perigos do tabagismo nessa fase são muitos e com grande impacto na saúde do indivíduo durante toda a vida.

Os especialistas sabem que a maior parte dos fumantes adquire o hábito de fumar e a dependência à nicotina na adolescência, no que, incialmente seria só uma experimentação. Mas a curiosidade inicial é um dos fatores determinantes da prevalência do tabagismo na vida adulta.

Dos tabagistas que começam a fumar na adolescência, 50% morrem prematuramente na meia-idade, perdendo cerca de 20 a 25 anos de expectativa de vida em comparação aos não fumantes. O risco é maior naqueles que começam a fumar regularmente na adolescência.

Modismos

Os jovens também ficam mais suscetíveis a modismos, como o narguilê e o cigarro eletrônico, que escondem riscos extras e ainda são porta de entrada para o vício em cigarro comum. Muitas vezes com a ilusão de que o mal que estes dispositivos e produtos podem ocasionar não são tão grandes.

Por utilizar mecanismos de filtragem, o consumo de narguilé é visto como menos nocivo à saúde. Mas, na verdade, seu uso é mais prejudicial do que o de cigarros. Mas, segundo a Organização Mundial da Saúde, uma sessão dura, em média de 20 a 80 minutos, o que corresponde à exposição a todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros.

E os riscos são os mesmos associados ao fumo regular, que incluem as doenças cardiovasculares, respiratórias e alguns tipos de câncer. O uso coletivo ainda aumenta a exposição a doenças como herpes, hepatite C e tuberculose. Com o cigarro eletrônico, a história não é diferente.

Estudos mostram que os jovens são mais propensos do que os adultos a usar cigarros eletrônicos e podem ser duas vezes mais propensos a avançar para cigarros convencionais do que aqueles que nunca usaram esses dispositivos. Também podem correr risco maior de overdoses acidentais de ingestão de fluidos de nicotina destinados aos cartuchos de e-cigarros.

Tabagismo

O tabagismo é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença crônica, epidêmica, sendo a maior causa isolada evitável de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo. Está inserida dentro do grupo dos transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas na Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10).

É um importante fator de risco isolado para cerca de 50 doenças, muitas delas graves e fatais, como o câncer e as doenças cardiovasculares. Mais de 5 milhões de mortes são resultantes do tabagismo no mundo, por ano; 200 mil mortes no Brasil, por ano. Além dos prejudiciais efeitos à saúde dos fumantes, o tabagismo atinge também os não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados, os denominados fumantes passivos.

Diante de tudo isso, é fácil concluir que prevenir o início do uso de cigarro e ofertar tratamento para os fumantes, além de proteger as pessoas do fumo passivo são ações necessárias para combater esta grave e complexa patologia. Se você é jovem, pense bem, pesquise, considere as informações disponíveis sobre cigarro e outros produtos de tabaco. Se você tem filhos, converse com eles, dê a eles informações.

Secretaria de saúde
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