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28 de maio de 2018
Chikungunya: saiba mais sobre a doença e previna-se!

Chikungunya: saiba mais sobre a doença e previna-se!

Febre alta, dor de cabeça, dores articulares e dores musculares. Você sabe de que doença são estes sintomas? Se pensou em dengue ou em zika, você não está errado, mas sabia que estes são sintomas, também, de chikungunya? A dengue, infelizmente, já é conhecida nossa. Ao longo dos anos foram muitas as epidemias da doença e, por isso, ela é uma preocupação frequente. A zika é, digamos, uma conhecida mais recente.

Já a a chikungunya tinha, até 2013, transmissão autóctone – dentro do próprio território – somente em países da África e Ásia. No final de 2013 foi registrada a transmissão autóctone na região do Caribe e em 2014 a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou a transmissão da doença também na Guiana Francesa, na América do Sul. No Brasil, os primeiros casos, importados, foram notificados também em 2014.

Assim como a dengue e a zika, a chikungunya é uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Embora os sinais e sintomas de dengue e chikungunya sejam parecidos, a intensidade pode ser diferente. A dor nas articulações (artralgia), por exemplo, geralmente é mais intensa nos casos de chikungunya. Além disso, eventualmente podem surgir quadros mais crônicos, com sinais e sintomas que podem se arrastar por meses.

Tratamento

Independentemente de exames para diferenciar qual é doença, o importante mesmo é que o paciente procure atendimento médico assim que os sintomas apareçam, já que o tratamento é realizado sobre os sintomas que o paciente vai desenvolvendo.

Não existem medicamentos específicos para combater os vírus, o tratamento é sintomático. Ou seja, assim como nos casos de dengue, não há um tratamento específico, apenas para aliviar os sintomas.

Os sintomas são tratados com medicação para a febre e as dores articulares. Na fase aguda, não é recomendado o uso de ácido acetil salicílico (AAS) e antiinflamatórios não hormonais (AINH) devido ao risco de hemorragia. Não é necessário o isolamento. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.

A internação é aconselhada apenas nos casos que apresentarem maior gravidade. Em geral, o paciente se recupera em dez dias após o início dos sintomas. No entanto, caso as dores nas articulações persistam, o paciente deve voltar à unidade de saúde para avaliação médica.

Mas é importante que o médico acompanhe o paciente de tempo em tempo solicitando que ele retorne para novas avaliações clínicas e, lembrando sempre, de listar os sinais de alarme que são: letargia ou irritabilidade, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, aumento progressivo ou repentino do hematócrito, hipotensão postural, entre outros.

Prevenção

Com a aproximação do verão, é natural que os casos das doenças transmitidas pelos Aedes aegypti – além da chikungunya e da dengue ele também transmite a zika – e os especialistas tem alertado sobre a possibilidade de o país vir a enfrentar uma epidemia de chikungunya. Portanto, mais do que nunca, prevenção é fundamental!

É fundamental que todos façam sua parte. Na prática, isso significa verificar locais em que a água possa se acumular, tanto na área interna quanto na área externa da residência. Mas, atenção: isso deve ser feito semanalmente! Este intervalo é determinado pelo ciclo de vida do mosquito transmissor da dengue.

Como este ciclo leva, do ovo até a fase adulta, cerca de 7 a 10 dias, se a verificação e eliminação dos criadouros forem realizadas uma vez por semana será possível evitar o nascimento de novos mosquitos. Faça sua parte e aproveite a primavera!A diferenciação clínica dos casos pode ser difícil, sendo importante que os médicos acompanhem e tratem os sintomas de cada paciente conforme eles forem surgindo, pois não há tratamento específico, sendo o tratamento dos sintomas a principal ferramenta no manejo clínico adequado.

Secretaria de saúde
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