03 de julho de 2018
OMS apoia Brasil em eventuais medidas como taxação de bebidas adoçadas
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) reuniu nesta semana pesquisadores internacionais e nacionais para apoiar o Brasil na avaliação do impacto econômico da adoção de medidas regulatórias como rotulagem nutricional e taxação de bebidas adoçadas. Essas duas estratégias, aliadas à regulação da publicidade de alimentos e da venda de produtos não saudáveis nas cantinas escolares, são as ações mais efetivas para frear o crescimento da obesidade – um problema que afeta grande parte do mundo, inclusive o Brasil.
Apesar dos importantes avanços alcançados nos últimos anos, o panorama epidemiológico nutricional brasileiro ainda requer ações imediatas e efetivas. Sabe-se que hoje o país chega a ter metade de sua população adulta (54%) e um terço das crianças (34%) com excesso de peso. Por isso, os especialistas dizem que é preciso unir esforços. Isso inclui mudar os ambientes alimentares.
Obesidade
Globalmente, a obesidade quase triplicou desde 1975. Em 2016, mais de 1,9 bilhão de adultos, de 18 anos ou mais, apresentavam excesso de peso. Desses, mais de 650 milhões eram obesos. Em relação aos mais jovens, 41 milhões de crianças menores de 5 anos estavam acima do peso ou obesas, em 2016. O mesmo ocorreu com 340 milhões de crianças e adolescentes com idade entre 5 e 19 anos.