26 de julho de 2018
Não vacinar é crime
Os surtos de sarampo na Região Norte e os recentes casos confirmados no Sul e no Sudeste – no dia 20 de julho a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) informou que sete casos da doença foram confirmados no estado –, assim como os alertas de baixa cobertura vacinal contra a poliomielite em centenas de cidades brasileiras levantaram a discussão sobre a importância da vacinação.
A discussão não ocorre à toa. Além de dúvidas naturais e justificáveis quanto as vacinas, têm surgido e ganhado espaços os chamados movimentos antivacina, tanto por desinformação, quanto pela propagação de boatos, notícias falsas e informações sem qualquer comprovação científica.
As vacinas não só são seguras e importante para a saúde individual como são uma importante estratégia para bloquear e até erradicar doenças. Com a diminuição da circulação de vírus e bactérias que causam doenças, toda a população é beneficiada. Ou seja, um instrumento de proteção individual, mas também uma estratégia de saúde pública amparada pela lei.
Há quase três décadas a Lei nº 8.069, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, torna obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. Já decreto nº 78.231, de 1976, diz é dever de todo cidadão submeter-se e os menores dos quais tenha a guarda ou responsabilidade, às vacinações obrigatórias definidas pelo Ministério da Saúde.
É crime os pais privarem seus filhos do acesso à saúde! E a recomendação número um dos especialistas é que todos os responsáveis verifiquem a caderneta de vacinação de seus filhos e os levem para tomar a dose ou as doses das vacinas que faltam.