Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) o tabagismo é a maior causa de morte evitável no mundo, tendo o consumo excessivo de álcool em segundo lugar e o tabagismo passivo em terceiro. Sendo assim, este ano a OMS, o Programa Nacional de Controle do Tabaco e a Área Técnica de Tabagismo (DIVDANT) da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), estão chamando atenção para o impacto do tabagismo sobre a saúde do coração.

No Brasil quase 30% dos óbitos anuais estão relacionados a doenças cardiovasculares e afetam em sua maioria indivíduos em idade produtiva. O tabagismo é um fator de risco e uma doença que aumenta os riscos de ocorrência de doenças cardiovasculares, podendo aumentar a pressão arterial, e a frequência cardíaca e aumentar a presença e a formação de placas de gordura. Placas que podem causar o acidente vascular cerebral ou doenças cardíacas impedindo o sangue de seguir para o cérebro ou para o coração.

O uso de produtos fumígeros é uma questão de saúde pública, e deve ser encarada com seriedade e atenção tanto pelos órgãos fiscalizadores da saúde quanto pelas pessoas. As vigilâncias sanitárias, estaduais e municipais, e a população, exercem sua cidadania fiscalizando, autuando e controlando o seu direito de estar em um ambiente coletivo sem a poluição tabagística ambiental (PTA).

Em 2017, por exemplo, o estado do Rio de Janeiro, ofereceu o tratamento para o tabagismo em 403 Unidades de Saúde, em suas nove regiões. E nos últimos quatro anos 2014-2017, atendeu uma média de 27.784 pacientes. No município de Petrópolis, dos 515 pacientes que fizeram o tratamento, 54% pararam de fumar ao final, segundo dados da matéria publicada no Jornal Tribuna de Petrópolis sobre o tema.

Além disso, as legislações pertinentes ao tabagismo nas várias esferas, federal, estadual e municipal que incluem uma serie de normas dentre elas restrição da propaganda em pontos de venda, proibição do uso dos derivados do tabaco em ambientes coletivos, obrigação do uso de advertências nos maços de cigarros, aumento do preço dos impostos, oferta do atendimento para o tabagista no SUS, e tantas outras ações. Regulações que promoveram um decréscimo do uso dessa substancia nos últimos 20 anos.

A criação das datas pontuais, entre elas o 29 de agosto – Dia Nacional de Combate ao Fumo –, também ajudam, na medida que conscientizam a população através de ações preventivas e de promoção de saúde, com eventos, chamadas, entrevistas, cartazes temáticos, com profissionais da saúde, da educação, cidadãos e escolares abrangendo também associações e clubes. O objetivo é chamar a atenção do cidadão e informar sobre os malefícios do uso do tabaco em suas diversas formas.

Confira abaixo algumas atividades do Programa de Tabagismo no Estado do Rio de Janeiro:

Angra do Reis

Apreibé

Itaperuna

Macaé

Maricá

Nova Friburgo

Paraty

Petrópolis

Queimados

Rio de Janeiro

São João da Barra

Saquarema

Três Rios