05 de novembro de 2018
Horário de verão: como se adaptar?
Ontem, dia 4 de novembro, começou o horário de verão. Os relógios foram adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, adotada no Brasil desde 1931, tem o objetivo de proporcionar economia de energia. A lógica é diminuir o consumo no horário de pico (entre 18h e 21h) devido ao maior aproveitamento da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
Há quem goste e há quem não goste do horário de verão, mas independente de gostar ou não, para muitas pessoas a adaptação é difícil no início. Quem costuma sentir os efeitos da mudança de horário no organismo ainda deve estar sentindo, e ainda sentirá por alguns dias, os efeitos da mudança. Isso porque o período de adaptação vai de cinco a sete dias.
A mudança de horário altera a ordem temporal interna do nosso corpo, que regula os ritmos de sono e temperatura. Com o horário de verão, o corpo entra em uma fase de desordem temporal interna e acabamos tendo que gerar uma nova sincronização porque esses ritmos têm fases diferentes. Entre as consequências da mudança de horário estão mal estar, dificuldades para dormir, sonolência diurna e até alterações de apetite.
Os idosos e as crianças, por terem uma necessidade maior de sono e de rotina, podem sentir mais os efeitos da mudança de horário. Uma dica para melhorar a adaptação é dormir com a janela aberta, para que a luminosidade natural ajude a despertar mais cedo.