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03 de dezembro de 2018
Chikungunya: uma dor que pode durar anos

Chikungunya: uma dor que pode durar anos

Identificada no Brasil pela primeira vez em 2014, a chikungunya, assim como a dengue e a zika, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Mesmo transmissor e sintomas parecidos, mas há algo que difere a chikungunya das outras doenças e que é uma de suas características mais marcantes, as dores intensas nas articulações. Em alguns casos, essa dor pode se tornar crônica, podendo durar semanas, meses ou anos.

Isso explica o próprio nome da doença. Chikungunya significa “aqueles que se dobram” em um dos idiomas da Tanzânia. Uma referência à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada no país, localizado no leste da África, entre 1952 e 1953. Por conta das dores intensa, a chikungunya pode ser debilitante, levando ao afastamento da pessoa do trabalho em função da incapacidade gerada pela dores.

Sintomas

Normalmente, os primeiros sinais da doença aparecem dias após um mosquito infectado picar sua vítima. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Geralmente, os sintomas aparecem de dois a 12 dias da picada do mosquito, período conhecido como incubação. Os principais sintomas da chikungunya são:

  • Febre
  • Dores intensas nas juntas, em geral bilaterais (joelho esquerdo e direito, pulso direito e esquerdo, etc.)
  • Pele e olhos avermelhados
  • Dores pelo corpo
  • Dor de cabeça
  • Náuseas e vômitos

 

Prevenção

O responsável pela transmissão do vírus da Chikungunya é o famoso Aedes Aegypti, mesmo mosquito que transmite a dengue e a zika. Portanto, a melhor forma de prevenção ainda é acabar com o mosquito, eliminando os possíveis criadouros.

Para evitar as doenças é preciso evitar a proliferação do vetor. Como ele é um mosquito urbano, que tem hábitos domésticos, a maior parte de seus criadouros está dentro das residências. Por isso é importante que todos façam sua parte.

Na prática, isso significa dedicar 10 minutos por semana para identificar e eliminar possíveis criadouros. Este intervalo é determinado pelo ciclo de vida do mosquito. Como este ciclo leva, do ovo até a fase adulta, cerca de 7 a 10 dias, se a verificação e eliminação dos criadouros – caixas d’água, galões, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado, entre outros – forem realizadas uma vez por semana, será possível evitar o nascimento de novos mosquitos.

Secretaria de saúde
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