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04 de dezembro de 2018
Estudo alerta para impactos das mudanças climáticas na saúde

Estudo alerta para impactos das mudanças climáticas na saúde

Quando você pensa em mudanças climáticas, provavelmente, pense no meio ambiente, no planeta... Mas você sabia que as mudanças climáticas são a maior preocupação na área de saúde do século 21. Segundo a Agência Fiocruz de Notícias, o aumento da temperatura global já é sentido nas atuais ondas de calor, nas doenças transmitidas por vetores e na segurança alimentar de populações de todas as regiões do mundo.

Para monitorar essa questão, 27 instituições acadêmicas de todos os continentes, entre elas a Fiocruz, acabam de publicar o relatório Lancet Countdown [Contagem regressiva para a saúde e mudanças climáticas]. O relatório, que existe desde 2016 e reúne um total de 41 indicadores, é um alerta para o risco que os sistemas de saúde de todo mundo correm se os governos e a sociedade não agirem rápido para frear o aquecimento global.

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Pequenas mudanças de temperatura e chuvas, por exemplo, podem ter grande impacto na transmissão de doenças transmitidas por vetores e pela água. Segundo o relatório, em 2016, a capacidade vetorial global para a transmissão do vírus da dengue foi a mais alta já registrada, subindo em 9,1% para o Aedes aegypti e 11,1% para o Aedes albopictus, a partir da linha de base de 1950.

A cólera e a malária também registraram aumentos associados a mudanças climáticas. Em 2016, a região costeira do Báltico teve um aumento de 24% na capacidade de transmissão de Vibrio cholerae, em comparação a 1980, e os planaltos da África subsaariana registraram um aumento de 27% capacidade de transmissão da malária, em comparação com 1950.

A vulnerabilidade a extremos de calor também tem aumentado constantemente desde 1990 em todas as regiões. Em 2017,157 milhões de pessoas a mais do que em 2000 foram expostas a eventos de onda de calor, um aumento de 18 milhões de pessoas em relação a 2016. Estas ondas estão associadas ao aumento das taxas de estresse por calor, insolação, insuficiência cardíaca e lesão renal aguda por desidratação. Idosos e pessoas que trabalham ao ar livre, como agricultores e trabalhadores da construção civil, são especialmente vulneráveis a essas condições.

Leia mais sobre o relatório aqui.

Secretaria de saúde
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