Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
Home Fique por dentro Notícias Notícia
06 de dezembro de 2018
HIV: o que é ser indetectável?

HIV: o que é ser indetectável?

São muitas as pessoas que vivem com HIV. Mas você já ouviu falar em pessoas que vivem com HIV, mas estão indetectáveis? São pessoas, que, por estarem em tratamento com medicamentos antirretrovirais, têm a carga viral (vírus em circulação no sangue) em níveis muito baixos, indetectáveis. Além da melhora significativa na qualidade de vida, essa condição impede a transmissão do HIV por via sexual.

Por isso, no mês que se celebra o Dia Mundial de Luta contra a Aids, é importante ressaltar a importância do teste, do diagnóstico e do tratamento. Além, é claro, de se informar e conhecer mais sobre o que é o HIV e o que é a Aids.

Atingir a carga viral indetectável é um caminho que depende de vários aspectos. Primeiro conhecer a condição, saber que possui o HIV. A partir daí, a pessoa que vive com HIV deve seguir o tratamento com todos os cuidados necessários, fazendo o uso correto dos medicamentos antirretrovirais.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza teste rápidos para a detecção do vírus nas unidades de saúde do país. Em 2018, foram distribuídos 12,5 milhões de unidades. Como a detecção do vírus impacta no início precoce do tratamento, a partir de janeiro também haverá na rede pública a oferta do autoteste de HIV para populações-chave e pessoas/parceiros em uso de medicamento de pré-exposição ao vírus.

O autoteste de HIV já é vendido nas farmácias privadas do país, mas os resultados não podem ser utilizados para o diagnóstico definitivo. Em caso de resultado positivo, o Ministério da Saúde orienta que o usuário busque o serviço de saúde para testes complementares. Nas caixas de autoteste de HIV, distribuído pelo SUS, haverá um número 0800 do fabricante para tirar dúvidas e dar orientações aos usuários. Este serviço funcionará 24 horas e 7 dias por semana. Além disso, o usuário pode tirar dúvidas pelo Disque Saúde 136 e no site www.aids.gov.br/autoteste.

Tratamento

Além da testagem, o Governo Federal também financia o tratamento para o HIV/aids no país. Desde 2013, os medicamentos (antirretrovirais) podem ser acessados nas unidades de saúde pelos soropositivos independente da quantidade de vírus que eles apresentarem no corpo. Desde a introdução do tratamento para todos, até setembro deste ano, 585 mil pessoas com HIV/aids estavam em tratamento no país. A maioria, 87%, fazem uso do dolutegravir, um dos melhores medicamentos do mundo que está disponível gratuitamente no SUS.

O medicamento aumenta em 42% a chance de supressão viral (que é diminuição da carga viral do HIV no sangue) entre adultos, quando comparado ao tratamento anterior, usando o efavirenz. Além disso, a resposta virológica com o dolutegravir é mais rápida: no terceiro mês de uso mais de 87% os usuários já apresentam supressão viral, segundo estudos realizados pelo Ministério da Saúde.

Secretaria de saúde
Links interessantes:
PET Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!