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21 de janeiro de 2019
Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase

Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase

No último domingo do mês de janeiro é comemorado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. A data foi instituída pela Lei nº 12.135/2009 com o objetivo de chamar a atenção da sociedade e das autoridades de saúde sobre a importância do desenvolvimento de estratégias de prevenção, diagnóstico oportuno e do tratamento adequado da doença.

Para o ano de 2019, a Gerência de Hanseníase (GH/SES-RJ) está estimulando as secretarias municipais de Saúde a realizarem atividades de mobilização em todo mês de janeiro, entretanto, nossa agenda de enfrentamento segue por todo o ano.

No Estado do Rio de Janeiro, os dados epidemiológicos demonstram, que apesar de registrar queda na detecção até o ano de 2016, nos anos de 2017 e a parcial para 2018 registraram um aumento na taxa de novos casos, com incremento significativo no grau de incapacidade física (GIF) dos pacientes.

As Unidades Básicas de Saúde em todo estado estão intensificando, durante todo mês de janeiro, ações de sensibilização e orientações quanto aos sinais e sintomas da hanseníase, alertando sobre a doença e a disponibilidade de tratamento gratuito no SUS. Também está sendo reforçada a busca ativa de novos casos por meio de campanhas de atendimento dermatológico e exame de contatos preferencialmente domiciliares.

A doença

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, transmitida pelo Mycobacterium leprae, de evolução crônica, que atinge principalmente, a pele e nervos periféricos, podendo causar incapacidades permanentes.

Os sintomas

Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas pelo corpo, diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato, sensação de formigamento nas extremidades; caroços e inchaços pelo corpo.

Admite-se que a maior parte da população possui resistência natural ao agente infeccioso, contudo, a hanseníase pode ser transmitida pelas vias respiratórias, principalmente em lugares muito fechados, sem a circulação de ar, sem presença da luz solar e durante contato prolongado das pessoas infectadas que não estão em tratamento e a pessoas saudáveis. Além da predisposição individual, a doença está associada a condições precárias de moradia e má alimentação.

A doença é de notificação compulsória em todo o território nacional e considerada como grave problema de Saúde Pública, principalmente nas populações em maior vulnerabilidade social. Identificar precocemente os sinais e sintomas e procurar a unidade de saúde para o tratamento são as melhores formas de interromper a transmissão da doença, combater o estigma, o preconceito, além de prevenir incapacidades. A hanseníase tem cura, seu tratamento é gratuito e está disponível nas unidades de saúde do SUS.

Situação epidemiológica no estado

Os dados demonstram que se mantém a taxa de crescimento da detecção iniciada em 2016, mantendo-se em 2017 e 2018. Dados parciais de 2018 informam cerca de 910 novos casos; Estão em tratamento 1.334 pessoas; Notificados 40 casos em menores de 15 anos; e 275 casos com algum grau de incapacidade física instalada. (Fonte: SINAN/SES-RJ)

O Estado do Rio de Janeiro possui uma das maiores proporções de Grau de Incapacidade Física 2 do Brasil (GIF 2, 13,2%), estágio mais avançado e irreversível de incapacidade motora. Conforme as diretrizes do Ministério da Saúde, essa proporção é considerada alta.

A GH/SES-RJ vem desenvolvendo, ao longo do ano, capacitações aos profissionais de saúde dos municípios e aperfeiçoamento das gestões municipais dos Programas de Controle da Hanseníase, objetivando aumentar as ações de busca, diagnóstico e tratamento oportuno, bem como, fortalecer estratégias de enfrentamento da doença nas diferentes realidades municipais, articulando com instituições de ensino, serviços e movimentos sociais.

Confira aqui a agenda de mobilizações e atendimento dermatológico nos municípios do estado.

Secretaria de saúde
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