20 de março de 2019
Dia Mundial da Água: a importância do monitoramento da água que consumimos

Por meio da Resolução 47/193, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 22 de março como o Dia Mundial da Água. A data é uma oportunidade para destacar a importância do monitoramento da qualidade da água destinada ao consumo humano.
Nesse sentido, dados de 2018 do programa de Vigilância Ambiental em Saúde relacionada à qualidade da água para consumo humano (VIGIAGUA), área técnicas da Coordenação de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), indicam que o parâmetro cloro residual livre atingiu 91% das amostras realizadas.
Este número representa um recorde, pois é o maior percentual da série histórica. A título de comparação, o percentual Brasil foi 55%. Já em relação à análise qualitativa do parâmetro coliformes totais, o estado atingiu 86% das análises em conformidade com o padrão de potabilidade – qualidade, característica ou condição do que é potável. Um resultado positivo, segunda a equipe do VIGIAGUA.
Tanto o cloro como os coliformes totais são monitorados pelos técnicos e servem como parâmetro para verificar se a água consumida está seguindo o padrão e, assim, prevenir doenças de veiculação hídrica.
Estes dados fazem parte do relatório que a equipe do Programa divulga sempre ao final do mês de abril com informações do ano anterior. Preparado anualmente ele descreve a gestão da vigilância municipal, a cobertura de abastecimento e, por fim, apresenta a qualidade da água. Além disso, são disponibilizados informes quadrimestrais.
A Vigilância Ambiental em Saúde relacionada à qualidade da água não está só restrita a esfera estadual, mas também nas outras duas esferas de gestão do SUS. No estado, a missão do VIGIAGUA é promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água, em articulação com os programas municipais e os responsáveis pelo abastecimento da água à população.
Por falar em município, o trabalho de verificação da qualidade, para reduzir a possibilidade de disseminação de doenças, é realizado por técnicos que atuam nas vigilâncias dos municípios.
Segundo a Coordenadora da Vigilância Ambiental, Patrícia Meneguete, “trata-se de uma atividade rotineira que monitora e investiga se a água distribuída à população atende o preconizado na legislação, impedindo dessa maneira que ela chegue sem as condições adequadas ao consumo.”