13 de maio de 2019
Saiba quais são as vacinas recomendadas para as mulheres
Doenças já eliminadas do Brasil voltaram a preocupar o país. Os índices de vacinação têm diminuído a cada ano. E, quando se fala neste tipo de proteção, apenas as crianças são lembradas como público-alvo. Por isso, o Ministério da Saúde lançou o Movimento Vacina Brasil. O objetivo é alertar a população para a importância de manter a vacinação em dia. Isso vale para todas as idades! E para cada etapa da vida há um calendário de vacinação específico. Isso mesmo, o Calendário Nacional de Vacinação atende a todas as idades!
Especialmente para as mulheres, há a indicação de nove diferentes vacinas a serem tomadas ao longo da vida. O Blog da Saúde, do Ministério da Saúde, levantou e responde algumas questões sobre as vacinas previstas para o público feminino que reproduzimos aqui. Confira!
Existe um calendário específico de vacinação para a mulher?
Não existe um calendário específico à mulher. O calendário é dividido em ciclos de vida: criança, adolescente, adulto, idoso e gestante. O Calendário Nacional de Vacinação também atende as mulheres indígenas e públicos vivendo em situações especiais, que precisam de atenção na tomada da vacina pela baixa imunidade, como mulheres vivendo com HIV/Aids, por exemplo.
Quais vacinas são as vacinas recomendadas para as mulheres?
A HPV, que previne o papiloma vírus humano, que causa cânceres e verrugas genitais. Ela é aplicada em meninas de 9 a 14 anos e são 2 doses com 6 meses de intervalo. Há a Meningocócica C, para meninas de 11 a 14 anos, com dose única ou reforço; e vacina da Hepatite B, com 3 doses, de acordo com a situação vacinal.
É importante lembrar também a da Febre Amarela, que é administrada em dose única, e a Triplice Viral, que previne contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Quem nunca se vacinou precisa de 2 doses, para mulheres de 20 a 29 anos, e 1 dose, para mulheres de 30 a 49 anos. Há ainda a Dupla Adulto (DT), que previne a difteria e o tétano, e precisa de doses de reforço a cada 10 anos.
O Calendário também prevê a Pneumocócica 23 Valente, que age contra a pneumonia, a otite, a meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo, com aplicação de 1 dose e é indicada para grupos-alvo específicos a depender da situação vacinal. Já a Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa), é contra a difteria, o tétano e a coqueluche, com 1 dose a cada gestação, com recomendação entre a 27ª e a 36ª semanas.
E há também a vacina contra gripe (influenza), para toda gestante e mulher após o parto, durante a campanha de vacinação, que ocorre todos os anos.
A preocupação com a vacinação é maior na infância ou na pré-adolescência da mulher?
Todo o ciclo de vida é um momento de atenção. Porém, os primeiros anos de vida são peculiares para a proteção do indivíduo e para a diminuição do risco de adoecimento e óbitos infantis. No início da adolescência, é ofertada a vacina contra o HPV, uma infecção sexualmente transmissível que pode provocar o câncer de colo de útero.
Levar uma criança ou jovem para se vacinar contra HPV, na faixa de 9 a 14 anos, é uma oportunidade de explicar a necessidade da prevenção. É importante lembrar que os meninos na faixa etária de 11 a 14 anos também podem tomar a vacina contra HPV. Para eles, são duas doses com intervalo de seis meses, como ocorre com as meninas. As duas doses devem ser tomadas para que a proteção seja efetivada.
A escolha da idade para a oferta de uma vacina é feita por meio de testes que comprovaram: os anticorpos são produzidos em maior quantidade naquela faixa etária, resultando em maior proteção.
E na fase adulta? Como a mulher trata a importância da vacina?
As coberturas para todas as vacinais vêm caindo nos últimos anos e estamos observando uma queda na cobertura vacinal das gestantes. Seja ela adulta ou adolescente. A maioria das vacinas trabalham com meta de 95% de cobertura. Esse é o ideal. Abaixo disso não é aceitável.
Para esse público, é essencial manter a vacinação em dia para prevenção de doenças para si e para o bebê que está por vir. Nesse momento da vida, a mulher tem um esquema vacinal diferenciado.
Existe vacina para a mulher após os 60 anos?
A vacinação prevista para a mulher idosa é a vacina contra gripe; a Dupla Adulto (DT), com reforço a cada 10 anos; a Pneumocócica, conforme recomendação do profissional de saúde e a de Febre Amarela.
Fonte: Ministério da Saúde