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16 de maio de 2019
Bronqueolite: como é o tratamento?

Bronqueolite: como é o tratamento?

Você já ouviu falar em bronquiolite? Ela é uma inflamação dos bronquíolos (parte final dos brônquios) que atinge principalmente os bebês menores de dois anos. Como é mais comum no inverno, este é um momento oportuno para entender mais, não só o que é a doença, mas principalmente como ele pode ser tratada.

Nos primeiros anos de vida, o sistema imunológico ainda é imaturo, o que torna as crianças mais suscetíveis ao vírus sincicial respiratório (VSR), o principal causador da doença. Além dele, o adenovírus, o parainfluenza, o vírus influenza, o rinovírus, o bocavírus e o metapneumovírus também são transmissores. A principal forma de contaminação é por meio de secreções respiratórias e por contato, ou seja, crianças que passam o dia em locais fechados com outras pessoas, como creches, estão mais propensas à infecção.

Os sintomas iniciais são bem parecidos com os do resfriado: tosse, obstrução nasal, coriza e às vezes chiado no peito. Se assemelham a uma crise de asma ou bronquite e duram aproximadamente de 3 a 15 dias. Não existe tratamento para a causa da bronquiolite, é possível realizar apenas tratamentos sintomáticos.

Nos casos mais leves, em que não há desconforto respiratório (tosse com chiado ou falta de ar), é possível cuidar da criança em casa, controlando a febre e mantendo-a sempre hidratada e alimentada. A grande maioria das crianças que têm um quadro de bronquiolite nem chegam à emergência e, daquelas que procuram, uma pequena quantidade precisa ser internada.

A internação somente se faz necessária quando a criança precisa de cuidados mais específicos no hospital. A principal indicação é a baixa oxigenação no sangue, o que a leva a precisar de tratamento com oxigênio.

Além disso, há casos em que o paciente irá precisar se alimentar via sondas nasogastricas (inserção da sonda pelo nariz, descendo até o estômago) ou nasojejunais (inserção da sonda pelo nariz, descendo até o intestino) ou hidratação com soro por via venosa. Em casos mais graves, o bebê pode precisar de ventiladores mecânicos não invasivos ou invasivos para que o desconforto seja atenuado.

As crianças que integram os grupos de risco, tais como prematuros extremos, cardiopatas e pneumopatas (que têm doença pulmonar), têm mais chances de serem hospitalizadas e evoluir para a forma grave.

Prevenção

Não há vacina específica para a causa viral da bronquiolite, mas existem formas de preveni-la. A vacina da gripe pode diminuir os sintomas mais graves da doença, embora a influenza seja responsável pela minoria dos casos. Recomenda-se, também, evitar levar a criança para locais onde, sabidamente, existam crianças com doenças respiratórias, lavar sempre bem as mãos, que é um cuidado fundamental para evitar diversas doenças, e o principal: ficar atento ao surgimento dos sintomas e buscar um médico o quanto antes.

Fonte: Ministério da Saúde

Secretaria de saúde
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