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20 de maio de 2019
Gripe: mitos e verdades sobre a vacina

Gripe: mitos e verdades sobre a vacina

A influenza, também conhecida como gripe, é uma doença que pode levar a complicações que podem até causar a morte. As pessoas frequentemente não reconhecem sua gravidade, confundindo-a com resfriados. Mas, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a cada ano cerca de 772 mil pessoas são hospitalizadas e entre 41 mil e 72 mil morrem em consequência da doença na Região das Américas. A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir complicações graves.

Em um artigo publicado no último boletim de vacinação da OPAS, especialistas do organismo internacional explicam os mitos e verdades sobre a influenza sazonal (gripe) e sobre a vacina para preveni-la. Confira!

A gripe é como um resfriado. MITO.

A gripe é caracterizada por sintomas iniciais de febre alta, tosse, calafrios, dores musculares e nas articulações, bem como dor de cabeça. Pode causar complicações graves que exigem hospitalização e até causar a morte. Resfriados são causados por outros vírus e costumam apresentar sintomas como corrimento nasal, irritação na garganta e talvez um pouco de febre.

A gripe pode ser uma doença fatal. VERDADE.

Certos grupos populacionais correm mais riscos de complicações da gripe (mulheres grávidas, crianças com menos de cinco anos, idosos e pessoas com condições crônicas, como diabetes e doenças pulmonares e cardíacas), ainda que crianças e jovens sem fatores de risco também possam apresentá-las. Estudos mostram que pacientes hospitalizados com gripe que não foram vacinados têm duas a cinco vezes mais chances de morrer em decorrência da doença do que aqueles que foram previamente imunizados. Os profissionais de saúde estão em maior risco de infecção e transmissão, devido ao seu contato constante com os pacientes. É por isso que a vacinação é crucial para esse grupo.

A vacina pode causar gripe. MITO.

As vacinas contra a gripe têm sido usadas há décadas. Elas são seguras e não causam gripe. Nenhum dos dois tipos de vacinas existentes – a injeção contendo vírus inativados ou a vacina de spray nasal feita de vírus vivos (atenuados) – podem causar a doença. O corpo leva cerca de duas semanas para ser protegido e, durante esse período, uma pessoa pode ser infectada por gripe ou outros vírus respiratórios que podem causar sintomas semelhantes aos da doença, levando-a a acreditar erroneamente que contraiu gripe por causa da vacina.

Os eventos adversos relacionados à vacina são graves. MITO.

Como acontece com qualquer vacina ou medicamento, há eventos adversos associados à vacinação contra a gripe. No entanto, os efeitos colaterais relacionados à vacina mais comuns são leves: principalmente dor e vermelhidão no local da injeção.

A vacina contra a gripe não é eficaz. MITO.

A eficácia da vacina (em termos de proteção que oferece) tende a ser moderada (cerca de 40%-60%) e muda a cada ano. Depende da idade, condição de saúde e quão bem os vírus usados para as vacinas combinam com aqueles que estão circulando. A vacinação de mulheres grávidas é essencial para proteger seus bebês, já que a vacina não é recomendada em crianças menores de seis meses de idade.

Na temporada de 2017-2018 nos Estados Unidos, estima-se que a vacina evitou sete milhões de casos, 109 mil hospitalizações e 8 mil mortes relacionadas à gripe. Além disso, as evidências sugerem que, se uma pessoa for imunizada contra a gripe e mesmo assim for infectada, a doença se manifestará de forma menos grave, isto é, pode evitar complicações, hospitalização ou até a morte.

Fonte: OPAS

Secretaria de saúde
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