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28 de junho de 2019
OMS lança estratégia para combater resistência de bactérias a antibióticos

OMS lança estratégia para combater resistência de bactérias a antibióticos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma campanha que convoca governos a combater a resistência de bactérias a medicamentos — a chamada resistência antimicrobiana. Uma das causas desse problema de saúde pública é o consumo inadequado de antibióticos.

A estratégia da agência da ONU classifica os antibióticos em três grupos – Acesso, Vigilância e Reserva – e especifica quais remédios usar para as infecções mais comuns e graves. O plano do organismo internacional — chamado AWaRe — também determina quais medicamentos devem estar disponíveis em todos os momentos no sistema de saúde e quais devem ser usados com parcimônia ou apenas como último recurso.

Segundo a OMS, em muitos países, mais de 50% dos antibióticos são utilizados de forma inadequada. Entre os episódios de uso incorreto, estão casos em que um antibiótico para infecções bacterianas é utilizado para tratar vírus. Outras situações envolvem a escolha do antibiótico errado, que contempla um espectro mais amplo de agentes infecciosos. Ambos os exemplos contribuem para a resistência antimicrobiana.

Uma das preocupações mais urgentes é a disseminação de bactérias gram-negativas resistentes, incluindo a Acinetobacter, Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae. Essas bactérias — que são comumente observadas em pacientes internados — causam infecções como pneumonia, infecções da corrente sanguínea, feridas ou infecções associadas a cirurgias e meningite. Quando os antibióticos deixam de funcionar de forma eficaz, são necessários tratamentos mais caros e internações hospitalares, com impactos para os orçamentos de saúde já sobrecarregados.

A nova campanha da OMS visa aumentar a proporção do consumo global de antibióticos no grupo Acesso para pelo menos 60% e reduzir o uso de antibióticos com maior risco de resistência dos grupos Vigilância e Reserva. O uso de antibióticos do grupo Acesso reduz o risco de resistência porque eles são de “espectro estreito” — ou seja, têm como alvo um microrganismo específico em vez de vários. Esses medicamentos também são menos caros porque estão disponíveis em formulações genéricas.

Ao classificar os antibióticos em três grupos distintos e dar aconselhamento sobre quando usá-los, a estratégia da OMS torna mais fácil para os formuladores de políticas e profissionais de saúde selecionar o remédio adequado no momento certo e preservar a eficácia desses medicamentos.

Fonte: ONU

Secretaria de saúde
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