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12 de agosto de 2019
Estudo mostra como o exercício de força controla o diabetes em indivíduos obesos

Estudo mostra como o exercício de força controla o diabetes em indivíduos obesos

Uma pesquisa feita na Unicamp mostrou que a prática de exercício físico de força, como a musculação, é capaz de reduzir a gordura acumulada no fígado e melhorar o controle da glicemia em indivíduos obesos e diabéticos em um curto período, mesmo antes que ocorra perda de peso significativa.

Por meio de experimentos com camundongos, pesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular do Exercício (LaBMEx) da Unicamp observaram que 15 dias de treino moderado foram suficientes para modificar a expressão gênica no tecido hepático, favorecendo a “queima” dos lipídeos armazenados e contribuindo para o tratamento da doença hepática gordurosa não alcoólica.

Como consequência, houve melhora na sinalização celular feita pela insulina no tecido e redução na síntese hepática de glicose. Resultados do estudo, apoiado pela FAPESP, foram publicados no Journal of Endocrinology.

O excesso de gordura no fígado causa uma inflamação local que torna as células hepáticas menos sensíveis à ação da insulina. Esse quadro pode progredir para cirrose e até causar a falência do órgão.

Em indivíduos obesos que sofrem de risco cardiometabólico, reduzir a gordura hepática é fundamental para auxiliar o controle do diabetes. Quando a sinalização feita pela insulina fica comprometida no tecido, o fígado – que deveria produzir glicose apenas em situação de jejum – passa a liberar essa substância na corrente sanguínea mesmo após o consumo de carboidratos, quando os níveis de insulina estão altos. E isso aumenta os níveis de glicose no sangue.

Uma importante contribuição da pesquisa foi mostrar que o exercício resistido promoveu alterações benéficas em um tecido que não sofre ação direta das contrações musculoesqueléticas. Segundo os cientistas, o próximo passo será investigar como ocorre essa comunicação entre músculos e fígado.

Saiba mais sobre a pesquisa no Jornal da Unicamp

Fonte: Jornal da Unicamp

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