No dia 26 de janeiro foi celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase. Para lembrar a data e conscientizar a população sobre a doença, a gerência de Dermatologia Sanitária (GDS) da Secretaria de Estado de Saúde (SES) realizou uma série de ações.

No domingo, dia 26/01, técnicos da SES participaram do evento realizado em Itaboraí, com distribuição de material informativo sobre a doenças e estande para esclarecer dúvidas, em parceria com o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan).

Ocorreram ações em todas as Coordenações Municipais do Estado do Rio de Janeiro da semana que antecedeu o dia mundial se estendendo até uma semana após. A Gerência Estadual participou das ações também nos municípios da Metropolitana I.

A doença - A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa crônica que atinge, principalmente, as células cutâneas e células dos nervos periféricos. Alguns dos sintomas da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas pelo corpo, diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato; e caroços e inchaços pelo corpo. A doença pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e tratamento da doença.

É importante ressaltar que há tratamento e que a cura que pode chegar a mais de 80% dos casos quando detectada precocemente. A doença pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e tratamento da doença. Em função do potencial incapacitante, a doença é de notificação compulsória em todo o território nacional.

Números no estado - Segundo dados de 2013, foram registrados 1.522 novos casos no Estado do Rio de Janeiro, sendo 79 casos em menores de 15 anos. Houve uma proporção de curados de 91,5%. Em comparação com os dados preliminares colhidos no mesmo período em 2012, os números melhoraram - em janeiro de 2012 foram registrados 1.496 novos casos e a proporção de curados foi de 85%.

A hanseníase é amplamente conhecida por suas complicações neurais e curso desafiador, apesar de rotina terapêutica bem estabelecida. No estado foram diagnosticadas 135 pessoas já com grau II de incapacidades físicas. A fim de evitar o desenvolvimento de incapacidades físicas dos doentes, ressaltamos o papel fundamental do diagnóstico precoce.

A GDS vem se empenhando na capacitação dos profissionais de saúde dos municípios objetivando aumentar as ações de busca, diagnóstico e tratamento dos casos oportunamente, divulgando os sinais e sintomas desta doença junto à população em geral, bem como identificando e resolvendo as dificuldades que impedem a oferta de serviços de melhor qualidade.

"Acreditamos que a informação é o melhor remédio para eliminarmos a hanseníase do nosso estado", alerta a gerente de Dermatologia Sanitária, Kédman Trindade Mello.