31 de março de 2014
Telessaúde: saiba como funciona o serviço que atua nas áreas de educação, pesquisa e saúde
Polo aglutinador das atividades em tele-educação, teleconsultoria e telediagnóstico na universidade e promotor da conectividade com outros centros de excelência nacionais e internacionais. Assim pode ser definido o Telessaúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que atua nas áreas de educação, pesquisa e saúde.
“Na educação à distância o Telessaúde disponibiliza uma agenda de atividades ‘ao vivo’ para profissionais de saúde e para as comunidades leigas que são gravadas e disponibilizadas para a reutilização entre os grupos; além de cursos a distância multiprofissionais. Na pesquisa, atualmente há diferentes grupos com abrangência nacional e internacional na maioria utilizando a teleconferência como meio de comunicação e a plataforma colaborativa com meio de perpetuação da troca do conhecimento. Para os alunos e para os profissionais de saúde, tanto os de nível superior como o médio, é possível participar de diversas atividades utilizando multimeios em telessaúde sempre de forma inovadora e promovendo a inclusão e a socialização digital de todos”, detalha a profª Alexandra Monteiro, coordenadora geral do Telessaúde.
Ela conta que, entre os projetos federais, aqueles considerados “âncoras” são o Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, do Ministério da Saúde, e a Rede Universitária de Telemedicina, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; ambos pela sua abrangência nacional e internacional respectivamente. Já no Estado do Rio de Janeiro é destaque, atualmente, a Capacitação semipresencial para o Pré-Natal de Baixo Risco uma área fundamental na qualificação da Rede Cegonha.
A história da Telessaúde na UERJ surgiu a partir de uma experiência com a equipe da Johns Hopkins University para a discussão, entre médicos, de um caso de difícil tratamento em 2003. “A partir daí, foi criado o Laboratório de Telessaúde, na instituição, que tem por visão promover a implantação e a sustentabilidade da rede de telessaúde no estado do Rio de Janeiro e sua ampliação para todo o território nacional”, conta Alexandra.
Hoje, com o serviço, profissionais de saúde até mesmo de áreas remotas têm acesso facilitado a informações importantes. “Eles podem enviar suas dúvidas clínicas ou gerais por um sistema dedicado de telessaúde para uma equipe de teleconsultores multidisciplinar evitando o deslocamento de pacientes, reduzindo tempo e distâncias e reduzindo custos no SUS. Além disso, a oferta pedagógica utilizando a Internet como meio permite a educação permanente e a atualização profissional no trabalho resultando, como produto final, no melhor atendimento a população”, explica a coordenadora.
Em relação ao atendimento à população, Alexandra , diz que a oferta de teleconsultoria na Atenção Primária e o telediagnóstico especializado contribuem para a redução dos encaminhamentos e para a hierarquização do atendimento no SUS. “Por conseguinte, qualificando e acelerando o atendimento a população”, ressalta.
Para ter acesso, os alunos e profissionais de saúde de nível médio e superior terão, obrigatoriamente, que efetuar o cadastro na plataforma colaborativa do Laboratório de Telessaúde da UERJ. Para a comunidade leiga, o acesso é livre, sendo a divulgação realizada pelas redes sociais, através da fanpage do “Telessaúde nas Escolas”.
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