04 de abril de 2014
Mais de 50% de meninas foram vacinadas contra HPV no país
Mais de 2,8 milhões de meninas já foram vacinadas contra HPV em todo o país, segundo dados do Ministério da Saúde (MS) do dia 4 de abril. O número representa 55,46% do público-alvo da campanha. A meta é vacinar 80% do público-alvo, o equivalente a 4,1 milhões de meninas na faixa etária de 11 a 13 anos. No Estado do Rio de Janeiro 189.6362 meninas receberam a vacina (também de acordo com dados do MS de 4/4), o que representa 47,77% do público-alvo. O objetivo é atingir a meta até o dia 10 de abril.
O Ministério da Saúde recomenda que a primeira dose (de um total de três) seja aplicada nas escolas públicas e privadas que aderiram à estratégia iniciada no dia 10 de março. A vacina também está disponível nos 36 mil postos da rede pública de saúde durante todo o ano. A segunda dose será aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose.
A vacina também é ofertada na rede privada e, neste caso, com a faixa etária ampliada para maiores de 13 anos. Na rede privada o esquema é diferenciado e varia de acordo com a vacina. Duas vacinas estão disponíveis nas clínicas particulares. Uma contem os tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV – a mesma oferecida pelo PNI – com intervalos de 0, 2 e 6 meses (no PNI os esquema é 0, 6 e 60), indicada para meninas, meninos e jovens de 9 a 26 anos de idade, Já a outra vacina disponível contem os tipos 16 e 18 de HPV com intervalos de 0, 1 e 6 meses, indicada para meninas e mulheres a partir dos 9 anos de idade.
Segurança da vacina
Usada como estratégia de saúde pública em 51 países, a vacina utilizada no Brasil é recomendada pela OMS e tem eficácia de 98% contra o vírus HPV. O Comitê Consultivo Mundial sobre Segurança das Vacinas, responsável por prestar assessoramento científico à OMS, atestou novamente a segurança da vacina contra o HPV, durante reunião realizada no dia 12 de março.
Desde o lançamento da vacina contra o HPV, em 2006, mais de 170 milhões de doses foram aplicadas no mundo. Diversos estudos que monitoraram durante anos, milhares de pessoas vacinadas na Austrália, Europa e América do Norte, excluíram a ocorrência de eventos adversos graves ou permanentes.
Prevenção
A vacinação é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Ela não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. A orientação é para que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
(Com informações do Ministério da Saúde)