19 de novembro de 2015
Serviços para gestantes são ampliados no Estado, RN
O MS já divulgou que foi diagnosticada a presença do genoma do vírus zika em amostra de duas gestantes da Paraíba, cujos fetos confirmam a microcefalia. A subcoordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica, Kristiane Fialho, reforça que “é muito incipiente dizer que os todos os casos de microcefalia que estão ocorrendo no país, estejam associados ao zika vírus”. Ela explicou que a microcefalia pode ser causada por outras viroses, como a toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus: “Então, a gente tem de continuar com o processo de investigação, que não pode parar aqui com esses dois achados da Paraíba”.
Segundo Kristiane, além desses outros vírus, a microcefalia (malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada e os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor ou igual que 33 centímetros), pode ser causada por fatores externos, como o uso pelas gestantes de álcool, fumo, drogas e alimentos contaminados por agrotóxicos.
Até agora no Rio Grande do Norte foram notificados 47 casos de microcefalia. Segundo a Sesap, o diagnóstico sobre microcefalia em fetos ou recém-nascidos tem sido feito através de exames físicos, em 40,4% dos casos, ultrassonografia (31,9%) e por tomografia computadorizada (6,4%). Porém, a forma de diagnóstico é ignorada para 12,8% dos casos, enquanto outras formas de diagnóstico representam 8,5%. A Sesap deve fechar o protocolo de investigação ,disse Kristiane.