21 de junho de 2019
Inverno também é momento de combater e prevenir
Aos poucos o friozinho, mesmo que discreto, já vinha anunciando a chagada do inverno. A estação que começa oficialmente no dia 21 de junho é marcada por dias mais curtos, noites mais longas, temperaturas baixas e clima seco.
Para muitas pessoas é momento de curtir este clima ameno que, sabemos, não é muito comum em boa parte do Estado do Rio de Janeiro. Bebidas quentes, chocolates, assistir a filmes enrolado no cobertor... Tudo isso combina com o inverno.
Mas há algo além disso que não pode ficar esquecido durante os meses mais frios do ano, a combate ao Aedes aegypti e a prevenção às três doenças que este mosquito transmite – dengue, zika e chikungunya.
Tradicionalmente, os meses mais frios são marcados, também, pela diminuição nos casos de dengue, zika e chikungunya. Mas não pense que, com isso, as medidas de prevenção possam ser deixadas de lado! Não podem!
Ao contrário, este é o melhor período para agir e evitar que a doença volte com força nas próximas estações. Afinal, mesmo que haja uma maior concentração de casos nos meses mais quentes, não se tratam de doenças de uma única estação e o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, pode também representar perigo no inverno.
Você sabia, por exemplo, que os ovos do mosquito podem sobreviver por cerca de um ano em ambiente seco? Para a larva eclodir é preciso que o ovo entre em contato com a água, mas se o local em que ele foi depositado não for eliminado, ele ficará ali esperando o momento propício para dar origem a um novo mosquito. Portanto, basta uma chuva fraca para o perigo voltar ou retornar.
Ou seja, com a queda na temperatura o Aedes aegypti pode até se ausentar, mas não desaparece. Por isso, é fundamental manter as ações de prevenção durante o inverno. Inclusive porque hábitos não surgem da noite para o dia e, no combate à dengue, à chikungunya e à zika, não tem jeito, a prevenção deve ser transformada em hábito e incorporada à rotina.
Para se prevenir, você vai precisar de apenas 10 minutos por semana. Parece pouco, mas este intervalo é determinado pelo ciclo de vida do mosquito transmissor da dengue. Como este ciclo leva, do ovo até a fase adulta, cerca de 7 a 10 dias, se a verificação e eliminação dos criadouros – caixas d’água, galões, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado, entre outros – forem realizadas uma vez por semana, será possível evitar o nascimento de novos mosquitos.