18 de janeiro de 2016
Esgoto sem tratamento despejado em mananciais já era problema há três anos, Florianópolis, SC
Vazamento de esgoto in natura em mananciais da Ilha não é uma exclusividade de 2016. Em dezembro de 2013, o MPSC reuniu investigações de falhas em todas as estações de tratamento de esgoto da Capital para justificar a ação civil pública que pedia o bloqueio de R$ 156 milhões dos réus: Casan, Fatma, Agesan (Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Santa Catarina), governo do Estado e da prefeitura de Florianópolis para garantir uma série de melhorias no sistema de tratamento de esgoto da Capital.
O pedido foi negado pelo juiz Helio do Valle Pereira em janeiro de 2014. Um ano e meio depois, o magistrado assinou uma decisão interlocutória em junho acatando pedidos da promotoria apenas para Fatma e Casan e ainda o acompanhamento de um professor de Engenharia Ambiental da UFSC. O departamento encaminhou ao TJSC, em setembro do ano passado, uma lista com os nomes de três professores para o juiz escolher. No entanto, segundo a UFSC, o tribunal não encaminhou resposta até o começo deste ano.
Diario Catarinense