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04 de fevereiro de 2016
"Agora, o mosquito não vai me ganhar", diz ministro da saúde.

Depois de afirmar que o país perdia feio a luta contra mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, mudou o tom em Montevidéu, onde participou de uma reunião emergencial com autoridades sanitárias da América; ele disse que o vírus está "sob controle" e, "apesar das dificuldades econômicas" da administração federal, não faltará dinheiro para matar os insetos e pesquisar uma vacina.

No dia 22, ele causou controvérsia ao avaliar que o país havia perdido feio a batalha para o mosquito. Uma semana depois, a presidente Dilma Rousseff disse que se tratava de uma "constatação da realidade" e a luta seria perdida enquanto o inseto se reproduzisse.

Castro disse que no dia 11 chegarão ao Brasil técnicos americanos para trabalhar em uma vacina contra o vírus. A parceria foi negociada em telefonemas entre a presidente Dilma e o americano Barack Obama, e do próprio Castro com a secretária de Saúde dos EUA. Questionado sobre se o controle de fronteiras eram uma preocupação, Castro relativizou a tentativa de bloquear a passagem de um país a outro. "O vírus de certa forma já se espalhou por todo o continente."

O Brasil teve dificuldade maior por ter sido a porta de entrada, ser o primeiro a lidar com a situação, sem saber bem o que era?

Nós agimos prontamente. O problema é que o vírus foi detectado no fim de abril, começo de maio, na Bahia. Esse vírus não existia aqui entre nós e, como provocava sintomas bem mais brandos que a dengue... Apenas dois sintomas são mais intensos, a vermelhidão no corpo, e o prurido. E também a vermelhidão da conjuntivite. Fora isso, os outros sintomas são mais brandos. Acompanhamos com todo interesse e cuidado a zika e a chikungunya, mas... Na verdade foi uma surpresa para a ciência mundial, não para a ciência brasileira. O descobrimento de que a zika estava causando microcefalia.

A imensa maioria das mulheres que tiveram crianças com microcefalia relatam que nos primeiros meses tiveram febre e tal, que caracteriza a zika. Esse vírus foi detectado e houve uma epidemia maior no Nordeste. É onde está tendo uma epidemia maior de microcefalia. Onde o vírus não é detectado no Brasil ou aparece com baixa incidência, também não é detectada ou tem baixa incidência a microcefalia. E muitos casos de crianças com microcefalia são de famílias que estiveram no Nordeste, isso é importante.

O Brasil já está conseguindo ganhar a batalha contra o mosquito? Sua declaração de que estava perdendo teve muita repercussão.

Pois é, o que é que ocorre... Estamos há pelo menos 30 anos com a presença do vírus no Brasil. Do vírus não, do Aedes aegypti, do mosquito. Então, me parece bastante óbvio que nesses 30 anos o mosquito tem ganho. O que eu venho dizendo: 'Agora, o mosquito não vai me ganhar'. A sociedade, com o governo, está fazendo o esforço máximo necessário. Agora, vamos ganhar porque não podemos perder.

Fonte: Agência Estado
 

Secretaria de saúde
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