Na capital, houve um aumento de 240,63% com relação a 2015, que foi de 315. Já em relação aos moradores das Regiões Metropolitas do DF, o aumento foi de 420,83%, aumetando de 24 para 125 casos confirmados. De acordo com a SES do Distrito Federal, até o dia 2 de fevereiro, 1.073 casos de dengue foram registrados em moradores do DF. Um aumento de 240,63% ocorreu em comparação a 2015, que foi de 315. Já em relação aos moradores das Regiões Metropolitas do DF, o aumento foi de 420,83%, aumentando de 24 para 125 casos confirmados.

O subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho, revelou que o Centro-Oeste foi a região do Brasil onde ocorreu o maior número de casos de dengue. "No Estado de Goiás, nós tivemos 163 mil casos, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul em torno de 42 mil, e no DF nove mil", aponta Tiago. Ainda segundo o subsecretário, o aumento das chuvas em janeiro contribuiu para o crescimento dos casos de dengue. "A chuva é um componente fundamental para o aparecimento do mosquito e tivemos três vezes mais do que o esperado", explica.

Brazlândia, São Sebastião, Planaltina e Ceilândia são as cidades com o maior número de casos registrados, um total de 603. Já no Plano Piloto, Guará, Lago Norte, Lago Sul, Sobradinho, Sobradinho II e Sudoeste/Octogonal, os casos diminuíram. Brazlândia registrou o único caso de morte em 2016. A cunhada do vice-governador do Distrito Federal, Renato Santana, morreu vítima de dengue hemorrágica no Hospital Regional da Asa Norte, no dia 27 de janeiro. Ela morava em Brazlândia há 16 anos e trabalhava como enfermeira no Hospital Regional da cidade. Um outro caso de dengue hemorrágica foi registrado em uma pessoa que mora na Região Metropolitana do DF.

A Secretaria de Saúde registrou cinco casos confirmados da febre chikungunya e de zika vírus, em janeiro deste ano, 2016. Dos casos de chikungunya, a Pasta confirmou que todos são residentes do DF. Com relação aos cinco registros de zika vírus, três moram no DF. O subsecretário Tiago Coelho se reúne, nesta quinta (4), para definir estratégias comuns para o combate ao mosquito Aedes aegypti.

Fonte : Jornal de Brasília