04 de fevereiro de 2016
Brasil garante que zika "está sob controle"
Na semana passada, a OMS alertou que a enfermidade chegaria a toda a América Latina, exceto ao Chile e Canadá, onde não há mosquito Aedes aegypti. A movimentação de viajantes por países em que o zika se tornou uma ameaça sanitária, como Brasil e Colômbia, é a principal preocupação de países em que os casos ainda são isolados. “É provável que turistas que visitaram o Brasil regressem com a doença. Resta saber se será em número suficiente para causar um surto na Argentina”, afirmou o ministro de Saúde argentino, Jorge Lemus.
Depois de uma análise em tempo recorde, cerca de 20 dias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a comercialização no Brasil de cinco testes, de uso em laboratório, para diagnóstico de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Três deles são capazes de detectar o vírus zika, relacionado à epidemia de microcefalia no Brasil. O tempo para o resultado varia de acordo com o produto: de algumas horas a até três dias, segundo a Anvisa. A partir da autorização para comercialização dos testes, publicada ontem, 3 , no Diário Oficial da União, as empresas já podem começar a vendê-los. Os laboratórios que receberam o aval da Anvisa são o Euroimmun e o Quibasa.
“Estamos preocupados com este informe que aponta para transmissão sexual, já que esse seria o segundo caso em que uma pessoa que adquiriu o vírus por esse meio”, indicou a OMS. Outro caso, em 2014, na Polinésia Francesa também mostrou este tipo de contaminação. Um grupo de cientistas vai agora apurar o caso registrado nos Estados Unidos e tentar identificar como o vírus de fato trabalha. As autoridades americanas alertam para que se evite contato com “sêmen de alguém que tenha sido exposto ao zika”.
Fonte : Estado de Minas.