16 de março de 2016
Dengue: um terço dos focos está em recipientes para armazenar água em SP
Pelo menos um terço dos recipientes onde a prefeitura de São Paulo encontrou larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, são usados para armazenar água durante a crise hídrica, sobretudo nas periferias da cidade. Os dados, que já se mostravam uma tendência desde outubro do ano passado,2015, foram comprovados pelo secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista coletiva na tarde de segunda (14).
Até fevereiro do ano passado, o principal foco de dengue nas residências eram os pratos das plantas e pingadeiras. Em fevereiro deste ano, esse foco caiu para quarto lugar, ficando atrás também de caixas d’água destampadas.Ressaltou Padilha :” atualmente, 34 pessoas estão internadas na cidade tratando dengue”. Até o momento foram atendidos e notificados 641 casos de chikungunya no município de São Paulo, sendo que quatro foram transmitidos dentro do município de São Paulo. Sobre zika, foram notificados 11 casos na cidade, com um caso de contaminação dentro do município.
Entre outubro de 2015 e março de 2016 foram registrados no município 46 casos de microcefalia, sendo que em seis deles já foi comprovada a relação com o zika vírus. Outros 21 casos ainda estão em investigação e em 19 a relação com a doença foi descartada.
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