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17 de março de 2016
Medo do zika pode reduzir taxa de natalidade em 2016, diz portal voltado para gestantes, MG

O medo por contrair o zika vírus, já apontado como possível causa da microcefalia em bebês, durante a gestação, pode reduzir o número de grávidas no país. Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é o responsável pela dengue e chikungunya, o zika assusta e pode diminuir o número de mulheres grávidas no Brasil este ano, de acordo com uma pesquisa feita pelo portal Trocando Fraldas.

Cerca de 1.440 mulheres responderam a um questionário com 7 a 14 perguntas disponibilizadas pelo portal sobre maternidade e fertilidade, entre os dias 2 e 6 de março de 2016. O objetivo é investigar como a doença pode influenciar no planejamento familiar.
Entre aquelas que não estão grávidas, mas que pretendiam ter filhos por agora, 38% disseram que adiaram as tentativas devido ao zika vírus e à microcefalia. E outras 43% das tentantes ainda ativas já pensam seriamente em suspender as tentativas. Muitas só não o fizeram porque tentam desesperadamente há muito tempo.

Somando todos os grupos de mulheres a fim de ter filhos, até 49%, segundo o portal, podem optar por não ter agora, caso a expansão da microcefalia não seja contida.

Em relação ao zika vírus, a Secretaria de Estado da Saúde (SES - MG) confirmou as primeiras contaminações em pessoas que não estavam no chamado grupo de risco, formado por grávidas ou pacientes que se encaixavam no protocolo de avaliação de microcefalia. Segundo o último balanço da SES, divulgado esta semana, 10 moradores de Minas Gerais contraíram a doença.

Na semana passada, não havia nenhuma confirmação. Outras 3.009 notificações ainda são investigadas. Segundo a SES, a tendência é de que haja um aumento no número de casos confirmados da doença, devido a exames que ainda aguardam resultado na Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Houve alta também no número de gestantes contaminadas. Foram confirmados 14 novos casos, fazendo o total saltar de 47 para 61 em sete dias. Outras 220 notificações ainda estão sendo investigadas. Em relação aos casos do protocolo de monitoramento da microcefalia, 71 notificações seguem sendo investigadas, com uma confirmação – um caso de aborto espontâneo em Sete Lagoas.

Fonte: Estado de Minas
 

Secretaria de saúde
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