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21 de março de 2016
O misterioso retorno da escarlatina, doença antiga que tem desafiado médicos modernos, Inglaterra

A escarlatina, uma infecção que atingia majoritariamente crianças e havia ficado praticamente relegada ao século passado, está reaparecendo em algumas partes do mundo. Um surto da doença está acontecendo no Reino Unido e na Ásia e tem intrigado especialistas. Na Inglaterra e no País de Gales se fala inclusive de "drásticos aumentos" de incidência desse tipo de infecção, e as autoridades de saúde pública ainda não conseguiram identificar a causa para isso.

A doença, que afeta principalmente crianças entre 5 e 12 anos, está em seu nível mais alto dos últimos anos nesses países, conforme pontua a Autoridade de Saúde Pública da Inglaterra (PHE, na sigla em inglês). Em 2015, foram registrados 17.586 casos da infecção no país – número mais alto desde 1967, quando foram registrados 19.305 casos.

"Durante os últimos cinco anos, houve mais de 5 mil casos em Hong Kong, algo que representa 10 vezes o número médio de casos registrados anteriormente. E foram mais de 100 mil casos na China", revelou o professor Mark Walker, do Centro de Doenças Infecciosas da Austrália e autor de um estudo publicado na Scientific Reports em novembro do ano passado. "Um surto no Reino Unido resultou em 12 mil casos confirmados da doença desde 2014", afirmou. No Brasil, não há notícias de um número significativo de casos recentemente.

A escarlatina é uma infecção bacteriana causada por estreptococos do grupo A. Ela é transmitida pelo contato próximo de pessoas que têm a bactéria – frequentemente encontrada na garganta, portanto é comum a transmissão pela saliva – ou pelo contato com objetos contaminados.A doença é tratada com antibióticos e é, em geral, uma infecção leve. O sintoma clássico que ela apresenta é um tipo de palidez seguida de descamação e vermelhidão na pele e na língua e pequenos pontos vermelhos no fundo do céu da boca, além de dor de garganta. Os autores do estudo publicado em novembro garantem que o aumento é "muito preocupante", principalmente se ficar comprovado que ele se deve a uma resistência da bactéria.

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Secretaria de saúde
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