A gerente de Doenças Imunopreveníveis e Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive-SC), Vanessa Vieira da Silva, faz uma ressalva:

– Os subtipos de H3N2 e influenza B não são os mesmo da vacina de 2015, eles mudaram. Então, por isso, fazer uma vacinação com alguma dose que tenha restado de 2015 não vai ser efetivo. É necessário que se faça uma nova campanha com a vacina deste ano. E a pessoa que faz parte do grupo prioritário precisa se vacinar novamente anualmente.

Segundo o superintendente da Dive-SC, Fabio Gaudenzi, a vacinação é apenas um dos elementos da prevenção. A eficácia dela gira em torno de 60%. Por isso, se alguma pessoa apresentar alguns sintomas da doença mesmo após a imunização, deve procurar a unidade de saúde. Além disso, lavar as mãos, arejar o ambiente e procurar tratamento assim que os sintomas aparecerem são fatores que ajudam na prevenção e eficácia do tratamento.

Um dos desafios para as autoridades de saúde é a demora do paciente para buscar ajuda. – O medicamento que é utilizado, para ter um efeito satisfatório, precisa ser introduzido em até 48 horas após o início dos sintomas – diz. Terceira morte por gripe A deste ano foi de um morador de Guaramirim, que tinha 49 anos e estava internado em Jaraguá do Sul. Segundo a gerente de Vigilância e Saúde de Guaramirim, Luciana Leite, o paciente tinha diabetes e hipertensão. Apesar da morte ter sido em 29 de fevereiro, a Dive-SC só recebeu a notificação oficial ontem,28 de março.

Fonte: A Notícia