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30 de março de 2016
Para ajudar a conter derrames de água contaminada para o oceano Pacífico, Japão usará “muro de gelo”.

A Autoridade de Regulação Nuclear do Japão (NRA) aprovou esta quarta-feira, 30, a utilização de um "muro de gelo" no subsolo da central nuclear de Fukushima para ajudar a conter derrames de água contaminada para o oceano Pacífico. Isto significa que a operadora da central, a Tokyo Electric Power (TEPCO), poderá dar início já na quinta-feira, 31, ao processo, que sofreu uma série atrasos, para congelar o subsolo em torno dos edifícios dos quatro reatores mais afetados pelo terramoto e tsunami de 11 de março de 2011.

"Esta operação supõe um desafio, e é preciso levá-la a cabo com extremo cuidado e dispondo de todos os dados necessários [para o seu seguimento]", disse o presidente da NRA, Shunichi Tanaka. O regulador quis analisar com atenção o projeto, apresentado originalmente em 2013, até certificar-se de que a TEPCO, que tem um historial de negligências, pode gerir corretamente este sistema sem provocar fugas adicionais de água radioativa. Foram inseridos na terra, junto às quatro unidades, mais de 1.500 tubos, até uma profundidade de cerca de 30 metros. Através dos tubos, será injetada uma solução salina a uma temperatura de 30 graus negativos para congelar o solo em contacto com as canalizações, criando assim uma barreira gelada que permitirá conter a penetração de águas subterrâneas nas estruturas dos edifícios.

O objetivo passa por travar um aumento do volume da água radioativa que se acumula no interior dos edifícios, evitando que o líquido vaze depois para o oceano Pacífico. Estima-se que, por causa deste problema, entre 150 e 200 toneladas de água contaminada acabem por ir parar ao mar diariamente através dos canais de drenagem da central. A primeira de três fases do procedimento para criar o 'muro' vai durar três meses. Espera-se que os primeiros efeitos se comecem a fazer sentir em aproximadamente 40 dias. O sismo e tsunami de março de 2011 provocaram na central de Fukushima Daiichi o pior acidente nuclear desde o de Chernóbil (Ucrânia), em 1986.

Fonte: Correio da Manhã.
 

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