08 de abril de 2016
Estado já tem sete mortes por gripe h1n1 confirmadas este ano, RJ
O Estado do Rio já tem sete mortes por gripe h1n1 confirmadas este ano. A Secretaria estadual de Saúde recebeu ontem à noite o resultado de testes laboratoriais que atestaram a causa dos óbitos. De acordo com o órgão, exames detectaram que, ao todo, 12 pessoas contraíram o vírus.A secretaria não divulgou as cidades das vítimas, mas informou que as mortes ocorreram na Região Metropolitana, no Médio Paraíba e no Centro-Sul Fluminense.
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde de Barra Mansa, uma das vítimas morava na cidade e tinha 21 anos. Ela estava grávida de seis meses e morreu no dia 30 de março em um hospital particular de Volta Redonda. O bebê não resistiu.
Ontem, um homem morreu num hospital particular de Resende, também no Sul Fluminense, possivelmente em decorrência da gripe h1n1. A Secretaria estadual de Saúde, no entanto, destacou que não divulga o número total de mortes suspeitas por h1n1. Segundo a pasta, no ano passado, não houve registros de infecção pelo vírus h1n1 no estado. Em 2014, foram confirmados 22 casos, com cinco mortes.
O subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe, disse que, por enquanto, não é possível pensar numa antecipação da vacinação.
- Precisamos receber uma quantidade mínima de doses para enviá-las aos municípios. Somente esse processo de remessa demora 15 dias. Até agora, recebemos do Ministério da Saúde o equivalente a 10% da quantidade esperada de vacinas. Se conseguirmos receber pelo menos 30% com tempo hábil para fazer a distribuição a três mil postos de vacinação, poderemos pensar em antecipar a campanha. Hoje, não é possível. Se o estado começa a campanha e acaba a vacina num posto de saúde, a população vai querer quebrar a unidade - afirma Chieppe.
- Não é possível dizer que houve um aumento de quase 500% em uma semana. As unidades de saúde não conseguem digitalizar os dados no mesmo dia em que a notificação passa a ser obrigatória. Elas vão fazendo isso aos poucos. Para evitar que os números apontem esse salto entre uma semana e outra, vamos separar, no boletim que divulgaremos na próxima terça-feira,12 os dados por semana de início dos sintomas - diz Chieppe.
Fonte: O Globo