O Brasil já registra 102 mortes por complicações da gripe A. Em todo o ano passado, foram 36 casos. O Estado de São Paulo concentra a maioria dos óbitos por complicações por vírus h1n1, com 70 registros. Um destes, no entanto, é de um paciente que adquiriu o vírus fora do país, mas foi internado no Brasil.

Os dados são de novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde e foram contabilizados até 2 de abril, portanto, o índice pode ser ainda maior. O número de casos de síndrome respiratória aguda grave ligados ao h1n1 chegou a 686, aumento de 76% em relação ao registrado em todo o ano anterior, quando houve 141 registros.

São Paulo também lidera esse índice, com 534 casos de síndrome respiratória grave, ou 78% do total. O quadro é caracterizado por febre, tosse ou dor de garganta e pela dificuldade para respirar.

Em nota, o Ministério da Saúde informa que “está monitorando os casos de h1n1 nos Estados junto às vigilâncias locais”.

A campanha nacional de vacinação está marcada para ocorrer entre 30 de abril e 20 de maio. Além do h1n1, a vacina contém cepas de outros dois tipos de vírus da gripe: H3N2 e influenza B. O Ministério da Saúde recomenda não apenas a imunização, mas que sejam tomadas medidas de prevenção contra o vírus, como lavar as mãos com frequência e evitar locais que tenham aglomeração de pessoas.

Fonte: Zero Hora