14 de abril de 2016
Burocracia no combate ao Aedes
Passaram-se dois anos para a Anvisa autorizar registro temporário para o Aedes aegypti geneticamente modificado e, assim, abrir caminho a novas pesquisas. O emprego da técnica da empresa britânica Oxitec foi autorizado, em abril de 2014, pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTbio). Mas só agora recebeu sinal verde do órgão do Ministério da Saúde.
De acordo a empresa inglesa, os ovos resultantes do cruzamento entre o Aedes modificado e o selvagem não prosperam, o que reduziria drasticamente a população do mosquito causador das epidemias. A eficácia da estratégia não foi avaliada no país. Agora, o presidente da agência, Jarbas Barbosa, avisa que “é preciso saber se a ferramenta é eficaz”, antes de aplicá-la em áreas com grande quantidade de criadouros do mosquito.
Fonte: Jornal do Commercio