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18 de abril de 2016
Mulheres adiam maternidade com medo da microcefalia, MG

A farmacêutica Fiorença Lescano de Oliveira Prados, de 35 anos, e o funcionário público Daniel Barbosa Prados, de 33, não querem aumentar as chances de gerar um bebê com má formação, já que o risco tornou-se mais temido com o surto de microcefalia associada ao zika vírus. André, hoje com 5 meses, só vai ganhar um irmão, ou irmã, quando os perigos forem menores, depois que a relação entre o zika e a microcefalia for esclarecida. Por hora, é tudo um tiro no escuro.

O problema, – já são 508 casos confirmados de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central associadas ao zika e 3.935 em investigação –, mudou os planos de muitas famílias, não só no Nordeste, onde está a maioria dos casos, mas também em Minas. O papa Francisco, em pronunciamento, considerou aceitável que mulheres com risco de engravidar nesse cenário usem métodos contraceptivos. Nos consultórios ginecológicos, o temor é generalizado e nas clínicas de reprodução assistida a situação adversa ganha outra dimensão, já que são mulheres correndo contra o tempo.

Para Geraldo Duarte, professor titular de ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, também coordenador do Comitê da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo: “Não sabemos qual a porcentagem de mulheres infectadas pelo vírus que vão gerar bebês com má formações”, pondera. A ginecologista Rívia Lamaita, coordenadora do Centro de Reprodução Humana da Rede Mater Dei de Saúde, diz que seria prudente esperar, pelo menos, passar esse momento de alta proliferação do mosquito. “Nos anos 1980 conseguimos derrotar o Aedes aegypti. Não podemos diminuir a vigilância sobre ele.”

Fonte: Estado de Minas

Secretaria de saúde
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