20 de abril de 2016
Secretaria de Saúde descarta surto de malária após morte de militar no RN
Após a confirmação da morte de um sargento da Marinha por malária, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) descartou riscos de um surto da doença no Rio Grande do Norte. O maior número de notificações da doença no estado aconteceu há quase 30 anos, em 1987, quando foram três registros. Em 2016 foram notificados três casos, com uma morte.
Não há motivo para gerar medo nas pessoas. Como não existe vacina para prevenir a doença, a orientação que nós damos é que aqueles que viajarem para o Norte do País ou para países da África, ao sentirem febre evitem se automedicar e procurem imediatamente um serviço de saúde. A malária pode ser fatal quando há demora na busca de atendimento”, orienta o técnico de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Gilmar Cordeiro.
O sargento Luciano Márcio de Macedo Teixeira, de 38 anos, morreu no último sábado (16) após uma missão no continente africano. Segundo o médico e capitão de corveta, Nelson Elias, o militar chegou ao Hospital da Marinha no sábado com os sintomas e recebeu tratamento antes mesmo da confirmação da doença, mas não resistiu e acabou falecendo. Ainda não há confirmação de como o marinheiro pode ter sido infectado. "Diante das regiões onde o navio passou, há forte evidência que ele possa ter sido infectado no continente africano". A malária é transmitida pelo mosquito anofelino, muito parecido com o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Fonte: Tribuna do Norte Online