20 de abril de 2016
Rio registra 14 mortes decorrentes de h1n1
A gripe h1n1 já matou 14 pessoas no Rio de Janeiro até o momento. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou ontem (19) que 42 casos notificados foram confirmados por exames laboratoriais. De acordo com o subsecretário estadual de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, os dados, por enquanto, descartam a possibilidade de epidemia no estado. “Parte significativa da população já está imunizada pelas campanhas anteriores, o número de casos, quando comparados com outros estados, como São Paulo, ainda é pequeno”, afirmou.
São Paulo registra quase 100 mortes ocasionadas pela doença. “Mas obviamente estamos reforçando o alerta por conta da proximidade com São Paulo e da aproximação do período de sazonalidade da doença, que é agora, no meio do ano”, disse o subsecretário.
Uma das vítimas mais recentes do h1n1, no Rio, foi Lia Márcia Lorete, 48 anos, moradora da cidade de Teresópolis, região serrana, que faleceu no último sábado (16). A jornalista Adriana Lorette Carnaval, prima de Lia, disse:“ela começou com dor de garganta, gripe. Como não tinha plano de saúde, pagou uma médica, que a orientou a se hidratar em uma Unidade de Pronto Atendimento. Chegando lá, a UPA estava lotada e ela estava tão debilitada que resolveu voltar para casa”, contou. “Isso foi no dia dez. Na segunda-feira (11) ela foi internada em um hospital particular, na UTI, pois já estava com insuficiência respiratória. Os rins entraram em colapso. Na quinta, ela teve uma complicação pulmonar e o coração começou a apresentar dificuldades. Ela veio a falecer no sábado às 5h”, informou.
A SES confirmou o diagnóstico de h1n1 e foi dado o Tamiflu, remédio antiviral, ao marido e demais pessoas que tiveram contato com Lia.
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