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20 de abril de 2016
A permanência do zika vírus pode ser de até três meses no organismo

Pesquisadores alertam para a possibilidade do zika se tornar uma doença crônica. O zika vírus pode continuar no organismo meses após a infecção e a aparição dos primeiros sintomas. A conclusão é de pesquisadores que vêm estudando a doença e observaram o retorno dos sintomas três meses após a infecção.
A descoberta torna difícil estimar quanto tempo após a infecção uma mulher deve esperar para engravidar, sem correr risco de ter um bebê com microcefalia. Além disso, a descoberta deixa em alerta para a possibilidade do zika se tornar uma doença crônica.

“Em alguns pacientes, em áreas endêmicas, nós vemos eles terem sintoma de zika, fazemos o diagnóstico molecular, tem zika no sangue e, depois de um, dois e até três meses vemos casos de a pessoa voltar a ter dor articular e a ficar com edema na mão. Quando falamos isso em um grupo de médicos que atendem pacientes, muitos relatam casos de ressurgimento dos sintomas, mostrando que pode ser uma doença crônica”, disse Amilcar Tanuri, chefe do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em um evento sobre a doença realizado em São Paulo.

Tanuri explica que há duas hipóteses para o reaparecimento do vírus: a reativação de uma infecção antiga ou uma nova infecção. Para identificar de qual hipótese se trata é necessário examinar o ponto de vista genético o vírus presente no organismo. “Se a distância genética entre os vírus for muito próxima, é o próprio vírus que estava com ele antes. Se for distante, o mosquito inoculou outro vírus”.

Há algumas hipóteses para explicar a permanência do zika vírus no organismo. Segundo Mauro Teixeira, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há a possibilidade do vírus se instalar em órgãos do corpo imunes ao sistema imunológico, como cérebro e testículo. “Tem lugares do corpo em que não há resposta imune porque isso significaria dano àquele órgão. Nesses lugares, o vírus acaba achando um santuário”.

Teixeira afirma que não há dados sólidos para estimar quanto tempo uma mulher deve esperar para engravidar após a infecção. “As recomendações vão sendo aprimoradas. As recomendações de hoje provavelmente não serão as mesmas daqui a seis meses”.A atual orientação do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), diz que as mulheres devem esperar oito semanas após a infecção para tentar engravidar. Já os homens devem esperar pelo menos seis meses após a infecção para começar a ter relações sem preservativo.

http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/zika-virus-pode-ficar-ate-tres-meses-no-organismo/

Secretaria de saúde
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