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04 de maio de 2016
UFMG desenvolve nova vacina contra leishmaniose visceral

Causada pelo protozoário Leishmania chagasi, a leishmaniose visceral é uma doença que mata aproximadamente 60 mil pessoas por ano em todo o planeta. Por ser um mal crônico, não tem recebido a mesma atenção que outras doenças como dengue, chikungunya e zika. Motivo que levou o médico veterinário Rodolfo Giunchetti, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a desenvolver a vacina LBSap.

Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), o grupo de pesquisa da UFMG vem desenvolvendo uma nova fórmula para o combate à doença, tendo como foco o inseto transmissor. Esta iniciativa, que é pioneira no mundo, poderá ser usada em cães onde ocorre a transmissão da leishmaniose visceral.

As diferentes avaliações da LBSap vêm mostrando efeitos muito promissores. Ainda não existe um tratamento efetivo contra a leishmaniose visceral canina, motivo que levou Giunchetti a buscar uma nova fórmula de combate à doença. A ideia é proteger o cão, impedindo que o animal continue transmitindo o agente causador da leishmaniose visceral para outros cães ou ainda para o homem. “O desejo é desenvolver uma vacina que possa prejudicar o ciclo biológico do inseto vetor.”

No Brasil, só existe uma vacina contra a leishmaniose visceral sendo comercializada, a Leish-Tec®, não recomendada pelo Ministério da Saúde. Outra vacina era a Leishmune®, que perdeu sua licença de comercialização ainda em 2014.

A vacina LBSap pode ser uma nova opção para o mercado nacional e com potencial aplicação para países da América Latina e Europa, onde a leishmaniose visceral canina é considerada um problema de saúde pública. A parceria poderá resultar no desenvolvimento de um novo produto que pretende contribuir efetivamente no controle da leishmaniose visceral.

Fonte: Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda
 

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