02 de maio de 2016
Vestir os bebês contra o vírus zika, Portugal
As listas de espera não são exclusivas das farmácias para combater o vírus zika, também existem para comprar roupa de bebê à prova de mosquitos. A brasileira GBaby lançou a linha Baby Protect a meio do ano passado, a pensar no surto de dengue que atingiu o país. Mas com um empurrão do zika cresceu 150% entre Setembro e Janeiro – está a vender 20 mil peças (roupa, luvas, gorros e sapatos) por mês. O tecido tem microcápsulas de óleo de citronela, um repelente natural (cuja eficácia alguns especialistas contestam). A marca garante que a proteção dura entre 30 e 50 lavagens. Da mesma maneira, a Megadose, de moda para grávidas, investiu mais de 150 mil reais (38 mil euros) para criar uma linha especial contra o zika, com citronela. As peças custam entre 20 e 63 euros.
O surto parece igualmente bom negócio para as seguradoras. Transformou num sucesso a política de "cancelamento por qualquer razão" da RoamRight, uma das maiores nos Estados Unidos. As vendas de seguros para as zonas do continente afetadas pelo vírus dispararam 81% em Janeiro, em comparação com o mesmo mês em 2015. Quem subscreve o serviço pode reaver 75% das despesas não reembolsáveis da viagem, desde o bilhete de avião, hotel até percursos turísticos.
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