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27 de abril de 2016
Floresta em Uganda pode ser chave para vacina contra o zika

Pessoas que moram nas proximidades da floresta de Zika parecem ser extremamente resistentes ou até mesmo imunes à doença. Nelas pode estar a chave para o desenvolvimento de uma vacina.
Mais de 600 especialistas se reúnem no Instituto Pasteur, em Paris, nesta segunda e terça-feira (25 e 26/04), para uma conferência internacional sobre o zika. Apesar das numerosas pesquisas, os mecanismos do vírus ainda são pouco conhecidos.

No colóquio também estão presentes pesquisadores em Uganda, onde o agente patogênico foi registrado pela primeira vez. No país africano, a presença do vírus nunca gerou epidemias, e esse fato é visto como de grande importância para se chegar a uma vacina contra a doença.

Com somente 25 hectares de superfície, a floresta de Zika, em Uganda, deu nome a um dos vírus mais perigosos do mundo. A área se estende ao lado do Lago Vitória, a poucos quilômetros da pequena cidade de Entebbe, perto do aeroporto internacional. Na língua local, o luganda, zika significa "crescer excessivamente".
Desde 1937, a floresta é uma reserva natural sob a direção do Instituto de Pesquisa sobre Vírus de Uganda (Uvri, na sigla em inglês). Nela, os pesquisadores encontram regularmente vírus perigosos, incluindo o zika.

O zika deu a volta ao mundo, constata Lutwama. Em 2015, o principal virologista de Uganda foi convidado para ir aos Estados Unidos, onde ajudou seus colegas americanos do centro de emergência para o combate ao zika. Segundo o especialista, a questão decisiva é por que, em Uganda, o vírus nunca gerou grandes epidemias, como é o caso agora na América do Sul. "Para a pesquisa em Uganda surgem questões inteiramente novas", explica Lutwama: por que existem tão poucos casos no país? Por que as infecções são muito fracas?

"Aqui ninguém morre da doença, e uma epidemia passa quase despercebida", comenta o pesquisador. A tese dele é que, no país, há muitos tipos de vírus semelhantes ao zika, o que provavelmente cria uma espécie de imunidade. Por esse motivo, Lutwama viaja entre Uganda, Estados Unidos e Brasil para descobrir como surgiu essa imunidade entre os ugandenses. Ele espera que esses anticorpos possam ajudar a combater a epidemia na América do Sul.

Fonte: Deutsche Welle

Secretaria de saúde
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