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26 de abril de 2016
Dados sobre vírus h1n1 não parecem tão preocupantes, afirma especialista

Os dados disponíveis não indicam uma situação atípica neste ano. A avaliação é da virologista Marilda Siqueira, chefe do laboratório de vírus respiratórios e sarampo do IOC (Instituto Oswaldo Cruz) da Fiocruz, referência nacional para análise de casos de gripe. Segundo ela, a circulação do vírus chamou a atenção por ocorrer mais cedo do que o esperado, "mas não é a primeira vez que isso ocorre". Em 2013, também houve forte circulação do vírus no Sul e Sudeste, segundo o MS, e a epidemia começou cerca de um mês mais cedo. Análises feitas pelo laboratório em amostras de pacientes apontam que o vírus da gripe h1n1 não teve mudanças significativas nos últimos anos.

"Não há novo subtipo circulando.", afirma. A conclusão exclui a hipótese, levantada por infectologistas, de que o surto antecipado e o rápido aumento de casos poderia estar relacionado a uma mudança no tipo de vírus, por exemplo.
O laboratório faz análises de amostras encaminhadas pelos três Estados do Sul do país, além do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Alagoas e Sergipe.
Sequenciamento do genoma do vírus, feito pelo Instituto Adolfo Lutz, que abrange os casos de São Paulo, também não apontou mudanças, de acordo com a Secretaria estadual de Saúde.

Para Siqueira, é preciso lembrar que o h1n1 é um vírus sazonal como outros tipos de vírus da gripe e, por isso, passa a circular todos os anos, com maior ou menor intensidade. Ele responde por 82% dos casos graves e 91% das mortes por complicações da gripe, segundo MS. Desde o início do ano até o dia 9 de abril, foram contabilizados 153 mortes e 1.012 casos de síndrome respiratória aguda grave por H1N1. Apesar do avanço nas últimas semanas, "estão dentro do padrão que conhecemos por influenza", afirma.

Fonte: Folha da Manhã
 

Secretaria de saúde
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