26 de abril de 2016
Conheça as verdades e os mitos sobre a vacina contra a gripe
O aumento no número de casos de gripe faz crescer também o temor quanto às complicações da doença e da própria vacina, que já começou a ser distribuída na rede pública nesta segunda-feira, 25. Dúvidas sobre a efetividade da vacina oferecida pela rede pública em comparação com a dose oferecida na rede privada, sobre a possibilidade de ficar gripado ao tomar a vacina e a necessidade de ser imunizado mesmo depois de ter contraído a gripe H1N1 ainda aparecem com frequência.
A infectologista Tânia Marcial explica que toda vacina pode ter algum tipo de reação, mas garante que a vacina da gripe é considerada segura. Entre as reações mais comuns, ela destaca dor no local.
Já a gripe pós-vacina, relatada por alguns pacientes, segundo ela, é erroneamente relacionada à dose. "A vacina leva duas semanas para fazer efeito e nesse período pode acontecer da pessoa ficar gripada, mas as pessoas confundem e acham que é efeito", pondera. Complicações mais sérias como a Síndrome de Guillain Barré, segundo a médica, também podem ocorrer, mas são raras e provocadas por qualquer outra vacina.
A vacina ofertada na rede pública é a trivalente, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2), e Influenza B.A vacina é produzida segundo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), com base nos vírus que estão circulando em cada hemisfério em um dado momento. Em Minas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), o vírus predominante é o H1N1, que já tem 53 casos confirmados e 12 óbitos.
Fonte: Estado de Minas