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26 de abril de 2016
Estadão: Mortes por vírus aumentam 8 vezes em PE e chikungunya é principal suspeito

Depois da microcefalia, outro alerta em saúde foi dado em Pernambuco, desta vez em torno da febre chikungunya. O Estado registrou neste ano um aumento inexplicado de oito vezes no número de mortes supostamente causadas por arboviroses (vírus transmitidos por insetos). São 191 óbitos sob investigação até ontem, ante 23 no mesmo período do ano passado.

Uma equipe do MS está há três semanas no Estado para investigar as causas das mortes. A Paraíba também relatou aumento significativo do número de óbitos e requisitou ajuda federal. Oficialmente, além de 12 mortes em Pernambuco, o país confirmou 3 óbitos na Bahia, 2 na Paraíba e 1 no Rio Grande do Norte.
O alerta para o aumento dos indicadores de óbitos partiu do professor adjunto da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Carlos Brito. "Boa parte dos pacientes que morreram apresentou sintomas relacionados à chikungunya", disse.

Dos casos suspeitos de óbito de Pernambuco, 12 foram confirmados para chikungunya e apenas 1, para dengue. A gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Recife, Natalie Barros, conta que, até 2 de abril, dos 40 óbitos suspeitos de terem sido provocados por arboviroses na capital, 7 já foram confirmados para chikungunya. "Foi o mesmo que aconteceu com a microcefalia", afirma o professor. Já o diretor-geral de Controle de Doenças e Agravos da Secretaria de Saúde de Pernambuco, George Dimech, pede investigação. "Há indícios de que a Colômbia enfrenta um fenômeno semelhante."

Brito diz estar convicto da relação de causa e efeito. Ele observa que Pernambuco enfrenta neste ano uma epidemia pelo vírus, que, a exemplo da dengue e da zika, é transmitido pelo Aedes aegypti. "A letalidade por dengue nunca foi tão alta. Temos agora de investigar o fato novo: a chegada da chikungunya."

Fonte: AE Empresas e Setores
 

Secretaria de saúde
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