05 de maio de 2016
Estudo confirma potencial da Wolbachia em reduzir a transmissão do zika por Aedes
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comprovaram que a bactéria Wolbachia, quando presente no mosquito Aedes aegypti, é capaz de reduzir a transmissão do vírus zika. Publicado em 4 de maio, na prestigiada revista científica Cell Host & Microbe, o estudo integra o projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil. Trazido ao país pela Fiocruz, o projeto estuda o uso da bactéria Wolbachia como uma alternativa natural, segura e autossustentável para o controle de dengue, chikungunya e zika. A pesquisa traz, ainda, dados inéditos sobre a capacidade da Wolbachia de reduzir a replicação do vírus no organismo do mosquito. O projeto conta com a participação de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e do Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz-Minas).
No país, a iniciativa sem fins-lucrativos teve início em 2012 e realiza estudos de campo nos bairros de Tubiacanga, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e em Jurujuba, em Niterói. O resultado mais recente divulgado pelo projeto mostrou que 80% dos mosquitos Aedes aegypti destas localidades possuíam a bactéria Wolbachia, ao final dos estudos de campo realizados entre agosto de 2015 e janeiro de 2016.
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